Mobilidade urbana em pauta no Rio

Um plano operacional será viabilizado pelo Governo do Estado para articular a mobilidade urbana no eixo Rio-Baixada-Niterói. Este planejamento pretende resolver as questões pendentes de interconexões em pontos do BRT Transbrasil, onde o trânsito impacta a Baixada Fluminense e o Leste Fluminense. Entre esses nós, estão a obra da alça de ligação entre a Ponte Rio-Niterói, onde há baldeação até o Km 3 da Linha Vermelha, e do engarrafamento no Caju, na altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e da Rodoviária Novo Rio. Em audiência pública realizada hoje (02/09), na ALERJ, o presidente da Comissão da Região Metropolitana, Waldeck Carneiro (PT), pontuou o diálogo entre as instituições para que as obras se interliguem de maneira adequada.

"A audiência contribuiu para colocar em diálogo instituições e municípios que devem conversar sobre uma obra que, embora aconteça em limites territoriais da cidade do Rio de Janeiro, no caso do BRT Transbrasil, impacta também a Baixada Fluminense e o Leste Fluminense. Daí o papel fundamental do Governo do Estado na implementação efetiva da instância executiva da Região Metropolitana, pois já votamos na ALERJ a lei complementar que a instituiu. A Rio Metrópole terá como uma de suas principais missões desenvolver ações que coordenem e integrem estes projetos. Hoje, as cidades não podem mais desenvolver ações para resolver problemas de mobilidade urbana, saneamento ou habitação pensando que os impactos se limitam a seu próprio território. Não é uma obra periférica, ela altera de maneira decisiva o cotidiano da vida da população de vários municípios do Estado do Rio", afirmou Waldeck.

Segundo o secretário de Estado de Transportes, as reuniões para adequação do plano operacional já estão acontecendo. "Estamos adequando o termo de referência para contratações dos estudos. Estamos aperfeiçoamento e o próximo passo será a Prefeitura do Rio lançar a licitação para contratar a elaboração dos estudos", destacou.