Centro de cidadania LGBTI de Volta Redonda ganhará reforço do estado e município

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O Centro de Cidadania LGBTI de Volta Redonda, que atende mais 10 municípios da Região do Médio Paraíba e Sul Fluminense, vai ganhar um reforço extra. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), que já disponibiliza uma coordenadora, advogado e assistente social no local, vai passar a oferecer também uma psicóloga para o atendimento. O espaço onde funciona o equipamento será ampliado pela prefeitura e passará a contar com mais uma sala e uma coordenação municipal.

A parceria para o funcionamento da unidade foi discutida pelo subsecretário de Estado de Promoção, Defesa e Garantia dos Direitos Humanos, Thiago Miranda Gomes, nesta segunda-feira (7) com a nova secretária municipal de Mulheres, Idosos e Direitos Humanos de Volta Redonda, América Tereza. Também participaram da reunião o superintendente de Políticas LGBT, Ernane Alexandre; a nova coordenadora do Centro de Cidadania LGBTdo Médio Paraíba, Francyne Francisco, e o presidente do VR Sem Homofobia, Natan Teixeira. Francyne assumiu o cargo nesta segunda-feira.

“Fomos estreitar a parceria estado x prefeitura x movimento social, em que ficou acordada uma maior proximidade entre os entes. A nova secretária vai disponibilizar uma melhoria na estrutura do Centro, com a reforma de uma sala para atendimento, além de nomear um coordenador LGBT da prefeitura, para um diálogo direto com o governo do estado e o Centro de Cidadania, abrindo as portas do município para as políticas LGBT”, disse Thiago.

Expectativa é aumentar o número de atendimentos

Hoje o Centro de Cidadania LGBTI do Médio Paraíba atende 11 municípios (Barra Mansa, Barra do Piraí, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores e Volta Redonda). De janeiro a setembro foram apenas 90 atendimentos, enquanto outros centros do estado (são sete ao todo) têm uma média de 400 a 600 atendimentos no mesmo período.

“Até hoje o centro de Volta Redonda funcionava com baixa produção. Por isso a minha urgência em visitá-lo. Foi o primeiro que eu visitei e a baixa produção se dava pela dificuldade de diálogo entre o movimento social da região e os responsáveis pelas políticas públicas, como prefeitura e estado”, comentou o subsecretário.

Na reunião, ficou acertada a parceria para que os números de atendimento melhorem. “Com a reestruturação da nossa Secretaria, a chegada da secretária municipal, que assumiu há pouco tempo, e a aproximação com o movimento social, afastado devido às dificuldades com a gestão municipal anterior, poderemos criar efetivamente políticas públicas LGBTI na região e alavancar o número de atendimentos”, concluiu.

O subsecretário ainda ainda que está em estudo a capacitação de técnicos e gestores municipais de outras áreas para melhor atender à população LGBT, principalmente na Saúde e Educação.

“Eu propus à secretária um esforço no sentido de levar a política LGBT para outras pastas, onde ela abriria o caminho para que a Subsecretaria, junto a nossa Superintendência LGBT, possa chegar na prefeitura com a capacitação dos servidores da saúde e educação para o recebimento e atendimento À população LGBT”, destacou.