Rio cria mais de oito mil empregos

O município de São João da Barra, no Norte Fluminense, foi o que mais criou postos de trabalho formal durante o ano de 2019, aponta cadastro - Foto: Reprodução/Prefeitura São João da Barra

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O Estado do Rio de Janeiro criou 8.597 vagas formais de emprego de janeiro a outubro deste ano. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão vinculado à Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Os índices apontam que no Rio houve mais admissões, totalizando mais de 977,3 mil, do que demissões, cerca de 968,7 mil - o que resulta, portanto, na abertura de mais postos de trabalho.

Os resultados relativos somente ao mês de outubro já não são tão positivos como no acumulado do ano. Somente no mês passado, o Estado do Rio perdeu pouco mais de 10 mil vagas de emprego. O Caged registrou pouco mais de 102,4 mil desligamentos e cerca de 92,3 mil contratações de carteira assinada.

No decorrer deste ano, alguns setores tiveram grande destaque na geração de empregos no Rio de Janeiro. O que mais gerou oportunidades foi o de serviços, com mais de 11,3 mil vagas abertas. A construção civil também cresceu ao longo do ano, com um saldo positivo de quase 7 mil postos criados. O setor do comércio, no entanto, perdeu mais de 9,5 mil vagas entre janeiro e outubro.

Já no que diz respeito apenas ao mês de outubro, o único setor que demonstrou crescimento foi o comércio, que gerou mais de 1,8 mil vagas formais. O setor de serviço, no entanto, que apresentou resultado positivo ao longo do ano, entrou em declínio no mês passado, com o fechamento de pouco mais de 9 mil vagas. A construção civil também entra neste cenário, com 1,5 mil postos de trabalho fechados.

Cidades se destacam na geração de emprego - Entre os municípios fluminenses que mais geraram emprego entre janeiro e outubro está São João da Barra, no Norte Fluminense, com um saldo positivo de mais de 3 mil vagas criadas. O município empregou 5.954 trabalhadores e demitiu 2.929.

Em segundo lugar no ranking do Caged está Volta Redonda, no Sul do estado, com 2.927 postos de trabalho abertos nos primeiros 10 meses do ano. Foram 26.081 contratações e 23.154 desligamentos de funcionários.

Já Macaé, na Região Norte do Rio, abriu pouco mais de 2,3 mil vagas formais de emprego, com 34.780 admissões e 32.473 demissões.

Entre os municípios do Estado do Rio que mais criaram empregos também estão Campos dos Goytacazes, com 2.052; Itaboraí, com 1.786; Maricá, com 1.649; Rio das Ostras, com 1.472; Nova Friburgo, com 832; Angra dos Reis, com 741; e Resende, com 736.

Menos oportunidades - Outros municípios tiveram mais demissões do que contratações, o que significa que fecharam postos de trabalho. A capital fluminense foi a que mais perdeu vagas: mais de 8,4 mil, entre janeiro e outubro deste ano. A cidade do Rio demitiu 561.224 trabalhadores neste período e admitiu 552.767.

Nova Iguaçu também aparece na lista do Caged com índices negativos. O município perdeu 3.528 oportunidades de emprego com carteira assinada, demitindo mais do que contratando.

Em Niterói, o cenário também não é bom, com 946 vagas a menos. Na Cidade Sorriso foram contratados 40.415 trabalhadores entre janeiro e outubro, mas outros 41.361 foram demitidos.

O município de São Gonçalo, também na Região Metropolitana do Rio, também sofre com a perda de empregos: são menos 615 postos de trabalho para os gonçalenses. Os dados do Caged mostram que o município contratou 25.773 profissionais e demitiu 26.386.

Outras cidades com perda de vagas formais são Belford Roxo, com 543; Cabo Frio, com 493; Magé, com 315; Seropédica, com 161; Queimados, com 130; e Duque de Caxias, com 113.