Cedae detecta substância de algas na água e afirma que não há risco à saúde

Técnicos da Vigilância Sanitária analisaram qualidade da água em 12 pontos de bairros do Rio - Foto: Divulgação

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Técnicos da Cedae detectaram a presença da substância Geosmina em amostras de água nos bairros de Paciência, Campo Grande Santa Cruz, Olaria, Brás de Pina e Ramos, após análises finalizadas nesta terça-feira (7). A Geosmina é uma substância orgânica produzida por algas e que não representa nenhum risco à saúde dos consumidores. Desta forma, a água fornecida pode ser consumida pela população.

Apesar da substância não oferecer riscos à saúde, altera o gosto e o cheiro da água. O fenômeno natural e raro de aumento de algas em mananciais acontece devido às variações de temperatura, luminosidade e índice pluviométrico, causando o aumento da presença deste composto orgânico e levando a água a apresentar "gosto e cheiro de terra". Casos semelhantes ocorreram no Rio de Janeiro há 18 anos atrás.

Segundo a Cedae, o monitoramento continuará por todo o sistema de abastecimento ao longo da semana, pois a água ainda pode apresentar gosto e cheiro alterados em alguns locais. As análises realizadas em unidades do macrossistema de abastecimento do Rio também estavam dentro dos indicadores estabelecidos pelas normas do Ministério da Saúde.

Ao longo desta semana, moradores das áreas do Rio de Janeiro afetadas pela água turva tem relatado ardência nos olhos e ânsia de vômito após o consumo.