Estado começa o ano letivo com novos projetos para a educação

O secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes - Foto: Alex Ramos

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A Secretaria de Estado de Educação comemorou nas últimas semanas resultados positivos na educação pública, referentes ao ano de 2019. O secretário da pasta, Pedro Fernandes, destacou o aumento do índice de aprovação, apontando como o maior da secretaria, e a diminuição da evasão escolar. O secretário explicou que a priorização do professor em sala de aula foi uma das ferramentas de mudança na educação, além de investimentos na estrutura das unidades de ensino, apoio à equipe pedagógica e planejamento de infraestrutura digital para o ano de 2020.

"O avanço que tivemos foi porque priorizamos o que as antigas gestões não fizeram, garantir professor em sala de aula. Quando assumimos, apenas 5% das escolas tinham a grade de professores completa. Fechamos o último ano com 95% da grade fechada. Nós fizemos um estudo buscando saber o que leva o aluno evadir. Primeiro e obviamente é o acesso a renda, e esse problema é um pouco mais difícil de combater porque depende mais de fatores externos do que da própria secretaria. O segundo maior era a falta de professor, o aluno chegava na escola e não tinha aula. Por isso, a gente buscou muito a garantia do professor dentro da sala de aula, além de melhorar o rendimento,  manter o estímulo do aluno".

As 600 escolas com turmas de tempo integral foram resultado de uma das promessas do governador Wilson Witzel no ano anterior, com o objetivo de ampliar a qualidade do ensino público. "A aplicação do tempo integral é muito importante por vários motivos. Primeiro pela qualidade do ensino ser completamente diferente quando você compara uma escola regular, principalmente quando ela é noturna. Então ampliar o tempo integral, proporciona ampliar a qualidade e reter o aluno na escola por mais tempo, tornando a escola mais atrativa e gera ainda a oportunidade do aluno ter uma formação profissional", detalhou o secretário de educação.

Na última semana, os alunos da rede estadual realizaram a segunda fase da matrícula e também as inscrições para os colégios estaduais vocacionados ao Ensino Cívico-Militar. Serão 11 unidades, inauguradas no total pelo Governo do Estado neste ano. Serão mais de mil vagas disponíveis em 10 municípios do Rio de Janeiro como São Gonçalo, Araruama, Rio Bonito, Areal, Carmo, Cordeiro, Miracema, Santo Antônio de Pádua, Resende e Três Rios.

Estrutura e modernização - Além de investimentos na infraestrutura das unidades com reformas e verba de R$ 176 milhões direcionada para compra de novo mobiliário, 24 mil novos aparelhos de ar-condicionados começaram a ser instalados. O secretário Pedro Fernandes deu destaque para o investimento de novos computadores e troca de internet, para dar mais apoio e estrutura nas aulas e pesquisas.

"Estamos trocando todos os computadores, a última compra aconteceu em 2008, e poucos são os que funcionam. Compramos 73 mil computadores para os alunos, mais 13 mil para a parte administrativa das escolas e sede, o que vai dar uma modernizada. Sem falar que nós estamos centralizando recursos também para a troca e contratação de internet de qualidade. Hoje temos apenas aquela do governo federal, que tem limitações e funciona de forma precária. Vamos contratar a internet que funcionar melhor em cada município", acrescentou Pedro Fernandes, informando também que irá distribuir três uniformes para cada aluno no início do ano letivo.

Escolas vocacionais - Cada unidade estadual que será contemplada com ensino integral terá uma modalidade vocacional, de acordo com pesquisa realizada em cada localidade. Os critérios para as unidades com turmas com tempo integral foi priorizar as escolas que funcionavam com ociosidade, apenas um período. São Gonçalo será um dos municípios que terá escola intercultural Brasil e México, no Ciep 143 - Adão Pereira Nunes, que faz parte do programa integral.

"Além do reforço basicamente em matemática, português e formação profissional. Estamos dobrando o número de escolas interculturais trabalhando a cultura do Brasil com a de outros países como China, México, Estados Unidos, Itália e Alemanha. Isso dentro da política de escolas vocacionais, para trabalhar as vocações dos alunos. As escolas interculturais são voltadas para línguas estrangeiras", explicou.