Coronavírus: Governo do Estado abrirá 299 leitos em dez dias

Há pouco mais de 200 leitos disponíveis em todo o Estado - Foto: Mauricio Bazilio / Divulgação

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O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Saúde, inaugurou nesta terça-feira (24) 180 novos leitos no Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns, em Volta Redonda, para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus (Covid-19). Outros 44 já foram disponibilizados no Instituto Estadual do Cérebro (IEC), no Centro do Rio, e mais 75 estarão prontos na próxima semana no Hospital Estadual Anchieta, no Caju, Zona Portuária da capital. Até segunda-feira (30), o Governo do Estado chega a 299 leitos abertos em dez dias para tratar os pacientes da Covid-19, por meio de regulação de vagas.

“Estamos conseguindo abrir esses leitos mais rapidamente do que imaginávamos. Isso foi possível porque antecipamos as ações de enfrentamento à Covid-19, como, por exemplo, a suspensão das cirurgias eletivas e a abertura de unidades que estavam fechadas”, afirmou o governador Wilson Witzel.

Além dos 180 leitos no Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns, a unidade abrirá mais 29 em uma semana, chegando a 209 no total. Outros leitos ainda serão construídos por meio de estruturas modulares semelhantes às usadas na China, além de hospitais de campanha.

“A busca por leitos e respiradores é incessante. Não estamos medindo esforços para evitar um colapso no sistema público de saúde. Contamos também com o apoio da população para que não saia de casa e que não busque unidades de saúde em casos leves”, disse o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos.

O secretário também voltou a falar da importância do apoio do Ministério da Saúde neste momento.

“A rede federal tem uma estrutura muito forte aqui no Rio. Há cerca de 950 leitos nesses hospitais que poderiam ser reativados. Essa ajuda seria fundamental”, ressaltou o secretário, que ainda mandou uma mensagem para a população fluminense:

“Estamos esperançosos porque a sociedade começou a entender que deve ficar em casa. Nas próximas duas semanas, os números de casos confirmados e de óbitos vão crescer, mas, depois disso, se o isolamento domiciliar continuar sendo respeitado, será possível ver o resultado, com menos casos”, concluiu.