Crivella faz apelo ao Planalto para liberar FGTS de autônomos

Crivella e o general do Exército Júlio Cesar Arruda, comandante Militar do Leste, acompanham a ação de desinfecção na Central do Brasil por militares das Forças Armadas - Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do Rio

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, fez um apelo ao Governo Federal para que libere o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) de trabalhadores que mais sofrem financeiramente com o impacto da crise do novo coronavírus. A declaração foi na tarde desta quinta-feira (26), durante serviço de desinfecção nos trens da Central do Brasil — uma ação dos militares das Forças Armadas, que atuam em parceria com a Prefeitura contra o Covid-19.

Nesta sexta-feira (27), o prefeito vai conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e reforçar o pedido. A proposta é que motoristas de ônibus, de BRT e profissionais autônomos, como taxistas, ambulantes e produtores culturais, que vivem da arte nas ruas, possam fazer o saque, caso tenham direito.

Com o afastamento social, que tirou as pessoas das ruas, essas categorias ficaram sem renda. A liberação do dinheiro ajudaria milhares de profissionais a comprar alimento e pagar suas contas.

"Se o governo federal puder liberar o FGTS para esses motoristas e produtores culturais, que são 50 mil na cidade, e os ambulantes, além de motoristas de táxi e de aplicativos, seria uma grande ajuda. Ter acesso às suas poupanças vai permitir sobreviver neste momento de baixa demanda", destacou Crivella.

Prefeito reforça recomendação de afastamento social

Crivella voltou a pedir à população que siga as orientações e permaneça em afastamento social. Ele afirmou que em 15 dias as medidas de restrição poderão ser revistas aos poucos, caso o ritmo de contágio diminua. Para minimizar o impacto na economia, o prefeito lembrou que autorizou lojas de conveniência em postos de gasolina e de material de construção a reabrirem a partir desta sexta-feira.

"Por quê? Porque a indústria de construção civil, que é a maior que temos no país, precisa continuar trabalhando. Onde é que eles vão comprar cimento, areia, pedra, aço, madeira, tubo, fio elétrico? Eles vão comprar nesse mercado. Então abrimos", explicou Crivella.