Rio: flexibilização começa hoje

Câmara do Rio decide nesta quinta sobre abertura de novo pedido de impeachment de Crivella - Foto: Reprodução G1

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O Plano de abertura gradual implantado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, começa a valer nesta terça-feira (2) na cidade. Flexibilizando as medidas de isolamento social para uma reabertura "lenta, gradual e com segurança", a medida foi dividida em seis fases, com previsão de duração de 15 dias cada, podendo ter retrocesso de acordo com a curva de contaminação e mortes por covid-19.

Entre as atividades liberadas neste primeiro momento, estão listadas concessionárias de automóveis, lojas de móveis e decorações, exercícios esportivos em centros de treinamento, atividades esportivas nos calçadões, atividades aquáticas individuais no mar e celebrações em igreja, bares e restaurantes em sistema delivery e hotéis e hostels.

De acordo com o Crivella, as ações estão sendo alinhadas com o governador Wilson Witzel e aprovadas por unanimidade no conselho científico. Crivella informou ainda que é necessário que as pessoas continuem evitando aglomerações, compartilhamento de produtos, para que diminuam as chances de propagação do vírus. Todas as fases serão acompanhadas diariamente por um Comitê Permanente de Gestão e Execução do Plano de Retorno, e caso seja fundamental, poderá ter recessão.

"A Prefeitura está tranquila para adotar tais medidas pelo fato de que fizemos as medidas necessárias, aceleramos nosso processo e nossos números de capacidade de atendimento melhoraram muito. Mas vamos monitorar para ver as mudanças e tomar medidas urgentes em caso de necessidade", afirmou Crivella.

Sem filas em UTIs da rede pública municipal do Rio, a adoção do planejamento prevê fundamental sintonia entre as redes de saúde municipal, federal e privada, fornecendo uma avaliação de número de leitos de UTI, enfermaria, número de internações, óbitos e novos casos. Para que assim, exista um controle do sistema.

Próximos passos - Para a segunda fase, a preparação é que seja liberado o funcionamento de shoppings entre 12h e 20h, com restrições de higienização e distanciamento, e competições esportivas com portões fechados. Na terceira fase podem funcionar todos os comércios, com restrição de circulação, bares e restaurantes com 50% da capacidade, competições esportivas com um terço do público, atividades culturais em espaço aberto, academias abertas com agendamento e distanciamento, aulas de luta e dança sem contato físico, creches onde têm crianças cujo os pais estejam trabalhando, escolas (apenas quinto e nono ano), salões de beleza, centros de estética e estúdios de tatuagem com restrições, áreas de lazer e praias e parques abertos sem aluguel de cadeira e barraca.

Na fase 4 ficam liberadas as aulas em pré-escolas e turmas de primeiro e segundo ano, o funcionamento nos pontos turísticos com um terço da capacidade e atividades em espaço cultural com restrições de pessoas.

A partir da fase 5, as restrições de capacidade começam a diminuir na maioria dos setores, como bares, restaurantes, estádios e cinemas. As escolas começam a receber alunos do terceiro e quarto ano.

A volta às aulas, tanto em universidades quanto em escolas, só deve valer integralmente na fase 6. O esperado é que em agosto à vida volte ao normal, ao "novo normal".

"Estamos trabalhando sempre em favor da vida, em favor da segurança. Todas as nossas informações e capacidade foram calculadas para atender cerca de 11 milhões de cidadãos", disse Crivella.