Novos respiradores chegam no Rio

No material, estão novos 37 respiradores, monitores e máscaras, além de outros equipamentos de proteção individual - Foto: Edvaldo Reis/Prefeitura do Rio

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Uma nova carga de respiradores chegou no Rio, na madrugada desta quarta-feira (3). O prefeito Marcelo Crivella foi ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão para conferir a chegada dos esquipamentos comprados pela prefeitura ainda antes da pandemia para reforçar os hospitais municipais, e que, agora, são mais que fundamentais para o combate à covid-19. No material, estão novos 37 respiradores, monitores e máscaras, além de outros equipamentos de proteção individual.

"São equipamentos que salvam vidas. Nos planejamos para melhorar a saúde do município e estamos conseguindo atravessar a tormenta. São materiais e aparelhos que ficarão de legado para a cidade e o carioca", afirmou o prefeito.

Ainda esta semana um novo voo está previsto para chegar com mais uma leva de aparelhos para a saúde.

Até agora, já chegaram mais de 300 respiradores, carrinhos de anestesia, mais de um milhão de máscaras e tomógrafos, equipamento imprescindível para detectar a doença logo em seu início e proporcionar mais agilidade e cuidados na cura da covid-19. Também chegaram ao município 110 aparelhos de Raio X digital e 20 autoclaves de 100 litros.

Ao todo, serão 160 toneladas de equipamentos, sendo 726 respiradores. O investimento da Prefeitura é de R$ 370 milhões na renovação do parque tecnológico das unidades de saúde da rede municipal. Ao todo, foram comprados mais de 18 mil itens, entre eles 27 tomógrafos.

Caxias - A Justiça determinou que o estado do Rio de Janeiro e o município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, têm até o dia 8 de junho para abrir 73 novos leitos hospitalares na cidade e até o dia 21 para implantar mais 91. Segundo a decisão do desembargador Wagner Cinelli, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), foi considerada a alta taxa de mortalidade no município por covid-19.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que ontem (2) Duque de Caxias ocupava a quinta posição entre as cidades com mais casos de covid-19 no estado, com 1.584 confirmados, e o segundo lugar em número de mortes, com 254, atrás apenas da capital, que tinha registrado 3.828 óbitos.

A determinação ampliou os prazos da liminar concedida em primeira instância pela juíza Amélia Regina Pinto, da 7ª Vara Cível de Duque de Caxias, que se baseou no número de leitos previstos no Plano Estadual de Emergência para o novo coronavírus.

Segundo a decisão, a secretaria previu, até 30 de abril, um hospital de campanha em Duque de Caxias, com 160 leitos gerais e 40 leitos de CTI. "A hipótese, portanto, é de descumprimento pelo estado do Rio de Janeiro de uma política pública por ele mesmo traçada para o enfrentamento da epidemia na Baixada Fluminense", diz o texto do desembargador.

A juíza Amélia Regina Pinto determinou também que o município de Duque de Caxias informe, no prazo de dois dias, quantos leitos de CTI e de enfermaria estão disponíveis para ocupação por pacientes com covid-19 e atualize diariamente o cadastro dos pacientes que esperam por um leito hospitalar.

O hospital de campanha de Duque de Caxias é um dos que sofreram atrasos na entrega e teve a gestão assumida pelo governo do estado, em decreto publicado ontem.

A prefeitura de Duque de Caxias anunciou que fez uma parceria com o governo do estado para abrir 56 leitos dedicados a pacientes de covid-19 no quarto andar do Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo. A ala será administrada pela SES.

No início de maio, a prefeitura inaugurou o Hospital Municipal São José, exclusivo para pacientes de covid-19, com 128 leitos.