Hospital tem novo prazo de abertura

Hospitais de campanha não chegaram a serem usados em sua totalidade na pandemia - Foto: Rogerio Santana/Governo do Rio de Janeiro

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Após muitos impasses, como cinco datas de abertura e afastamento da Organização Social Iabas, o hospital de campanha de São Gonçalo tem novo prazo para começar a funcionar.

"Vou trabalhar arduamente para que a gente possa abrir até sexta-feira (12) da semana que vem. Não posso dar uma data precisa, mas acho que sexta-feira da semana que vem a gente já consegue abrir isso aqui e receber pacientes com segurança", afirmou o secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, durante vistoria na unidade, ontem.

Além de estar com obras inacabadas, a unidade precisa de respiradores. Segundo o secretário, o Governo Federal irá doar 100 equipamentos para o hospital. Ferry afirmou que após a pandemia pretende repassar os equipamentos dos hospitais de campanha para os CTIs de hospitais públicos. 

"Terminando a epidemia, vamos fazer em São Gonçalo um CTI regular. Sabemos que a falta de leitos de CTI é muito importante no estado. Mesmo com ordem judicial, as pessoas não conseguiam vaga. Então, nós vamos manter isso aqui, vamos fazer um CTI regular", afirmou o secretário. Ele disse que já conversou com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, para implementar o mesmo projeto. 

MPRJ - O Ministério Público do Estado (MPRJ), em conjunto com a Defensoria Pública do Estado (DPERJ), obteve, na última quarta (3), a fixação de multa de R$ 10 mil ao governador Wilson Witzel, por desrespeitar decisão liminar em que, no último dia 30, a desembargadora relatora Maria Isabel Paes Gonçalves, da Segunda Câmara Cível, determinou que o município e o Estado desbloqueassem, no prazo máximo de cinco dias, todos os leitos de UTIs e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) da capital, previstos no Plano Estadual de Contingência, exceto aqueles destinados aos Hospitais de Campanha. Os leitos deveriam ter sido estruturados com todos os recursos materiais e humanos necessários ao seu pleno e imediato funcionamento.

A mesma desembargadora determinou que o Estado, no prazo de cinco dias improrrogáveis, adotasse todas as medidas administrativas necessárias para o desbloqueio dos leitos de UTI/SRAG, atualmente bloqueados, das unidades de saúde Hospital Estadual Anchieta, IESS, Hospital Universitário Pedro Ernesto e Instituto do Cérebro.

O município do Rio já havia se manifestado, demonstrando que havia cumprido a obrigação de tornar disponíveis o quantitativo de leitos (58 leitos de UTI/SRAG) no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla.