Correios são alvo de fiscalização

Ação foi deflagrada devido ao aumento de 340% nas reclamações e denúncias contra a empresa - Foto: Divulgação/Procon

Cidades
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A fiscalização do Procon Estadual foi às ruas nesta semana para apurar denúncias recebidas contra os serviços prestados pelos Correios. Segundo o órgão, houve aumento de 340% no número de demandas contra a empresa desde que começou o isolamento social, em 16 de março, em relação ao mesmo período do ano passado.

O problema detectado em quase todos os locais foram as filas fora das agências, nas calçadas. Em Bangu, Olaria, Niterói, São Gonçalo e Irajá não havia o distanciamento devido nas calçadas, do lado de fora das unidades, causando aglomerações.

Após as vistorias, a fiscalização solicitou essclarecimentos e, caso a empresa não apresente justificativas convincentes, pode ser autuada, ou até mesmo ser alvo de Ação Civil Púboica, que podem resultar em multa de R$ 10 milhões e outras penalidades.

Atualmente as reclamações e denúncias se concentram em produtos não entregues (70%), extravios ou avarias (20%) e ainda na cobrança indevida, qualidade de atendimento, entre outros (10%).

No CTE de Benfica, que informou não fazer atendimento ao público, havia fila de consumidores na entrada. Os consumidores reclamaram que esta informação não está disponível no site da empresa.

Em outros locais, como o CDD de Olaria, muitas pessoas alegaram que há grande demora e é necessário chegar cedo na fila, sob o risco do não atendimento. No CDD de São Gonçalo foi constatado o maior tempo de espera: 1h10min. Em alguns centros, as filas tinham até 45 consumidores presentes.

Os CDDs de São Cristóvão e de São Gonçalo, bem como a agência de São Gonçalo, não disponibilizavam álcool em gel para os clientes.