Cabo Frio altera decreto para funcionamento dos comércios na Zona Laranja

Prédio da Prefeitura de Cabo Frio recebe desinfecção - Foto: Divulgação

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O prefeito de Cabo Frio Dr. Adriano Moreno editou o decreto 6.271, que institui normas e procedimentos a serem adotados pelo comércio quando Índice Geral de Controle classificar o Município na Zona

Laranja. A alteração foi publicada nesta quarta-feira (10).

O texto altera o acesso dos clientes ao interior do estabelecimento comercial, que deve ser limitado de acordo com o tamanho da edificação, na seguinte proporção:

I – 16 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação de 200 a 400m2;

II – 24 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação de 400 a 600m2;

III – 32 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação de 600 a 800m2;

IV – 40 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação de 800 a 1000m2;

V – 48 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação de 1000 a 1200m2;

VI – 56 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação de 1200 a 1400m2;

VII – 64 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação de1400 a 1600m2;

VIII – 72 clientes por vez, em estabelecimentos com tamanho de edificação acima de 1.600m².”

Além disso, as mesas dos restaurantes, bares e lanchonetes deverão ser ocupadas por, no máximo, quatro pessoas cada uma, sendo proibida junção das mesmas. Ficam proibidos o funcionamento de telões, karaokês, música ao vivo, apresentação de artistas e DJ. Os estabelecimentos que utilizarem som mecânico deverão respeitar o disposto na Lei nº 1.484, de 18 de novembro de 1.999, bem como os limites de decibéis estabelecidos na legislação federal, referenciados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O atendimento no balcão dos restaurantes, bares e lanchonetes deverá ficar restrito para a entrega de refeições em sistema delivery e take-away.

Os clientes que estiverem sendo atendidos na forma presencial deverão ser orientados para que se mantenham sentados às mesas, sem incentivo à circulação ou aglomeração de pessoas.

Também houve alteração no horário de funcionamento.

24 horas – Comércio de Produtos Essenciais: supermercados; hortifrutigranjeiros; minimercados; mercearias; açougues; peixarias; aviários; padarias; lojas de panificados, comércio especializado em produtos naturais, suplementos e fórmulas alimentares; postos de combustíveis e lojas de conveniências; comércio de produtos farmacêuticos, clínicas e consultórios médicos ou odontológicos; laboratórios de exames clínicos e de imagem; clínicas veterinárias; comércio da construção civil, ferragens, madeireiras, serralheiras, pinturas e afins; comércio atacadista; atividades industriais de necessário funcionamento contínuo e serviços industriais de utilidade pública.

9 às 17h – Indústria e Serviços: serviços em geral; indústrias extrativas; indústrias de transformação; atividades gráficas; atividades financeiras; seguradoras e serviços relacionados; atividades imobiliárias; atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria; atividades de empresas, de consultoria e de gestão empresarial; atividades de arquitetura e engenharia; atividades de publicidade e comunicação; atividades administrativas e serviços complementares; agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas; lotéricas e correspondentes bancários; bancas de jornais e revistas.

11 às 19h – comércio varejista, exceto shopping centers e centros comerciais; comércio varejista em geral, exceto ambulantes; atividades de lavanderias, tinturarias e toalheiros; comércio de combustíveis e lubrificantes, exceto Postos de Combustíveis; serviços de corte e costura e demais estabelecimentos não citados anteriormente.

7 às 17h – Construção Civil e atividades da cadeia automobilística como oficinas, mecânicas, lanternagem, pintura e afins.

Todas as outras medidas do decreto 6.266, de 5 de junho, permanecem válidas.