Oportunidade para inovação e busca de competitividade

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Com a queda na demanda de derivados de petróleo e biocombustíveis, Heloísa acredita que, projetando um período pós-pandemia, é importante manter a produção no maior nível possível dentro de toda a indústria do petróleo para evitar uma expressiva perda econômica no setor. A diretoria de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, reitera que deve-se levar em consideração que a retomada dos investimentos dependerá da estabilidade e contenção da pandemia no Brasil e no mundo, bem como da adoção de medidas que garantam a competitividade dos setores. 

"As empresas de petróleo tendem a ser, no curto prazo, mais seletivas nos projetos petrolíferos, o que faz com que tenhamos que atuar para tornar a nossa indústria mais competitiva. E não apenas isso, há oportunidade para aproveitarmos o ecossistema de inovação brasileiro, buscando competitividade através do esforço inovativo e evitando que se desmobilizem os profissionais e empresas da cadeia de inovação, essenciais para uma inserção competitiva do país na economia global", disse. 

Para Heloísa, o setor energético tinha pautas importantes antes da crise que permanecem válidas e necessárias, como a modernização do setor elétrico, a política nacional de biocombustíveis e a abertura do mercado de gás. 

"São reformas que permitirão um salto de credibilidade no ambiente para investimentos. Além disso, o momento é propício para políticas de promoção da eficiência energética na indústria, no transporte, no saneamento, nas edificações - acelerando a digitalização desses ambientes e criando melhores condições para um salto de produtividade e redução do 'custo Brasil'", afirmou.