Mesmo com a pandemia, comerciantes de Niterói estão confiantes em um bom desempenho nas vendas para o Dia das Crianças, que será comemorado na próxima segunda (12). O Sindicato dos Lojistas de Niterói (Sindilojas) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-Niterói) estão otimistas com os números.
O Sindilojas estima que o comércio local deverá acompanhar as mesmas tendências apontadas para o Estado em recente estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ). Segundo apurou o levantamento, o desembolso médio do consumidor em função do Dia da Criança será 10,4% maior do que no ano passado: R$ 180,85 agora, enquanto que em 2019 foi de R$ 163,33.
Quanto às intenções de compras, em primeiro lugar estão os brinquedos (58,6%), seguidos por roupas (28,1%); eletrônicos como videogames e tablets (14,8%); livros (14,1%); calçados (11,3%); jogos de computador (8,2%); bicicleta (5,1%); outros presentes (4,3%).
Sobre onde serão feitas as compras, os consumidores estão divididos: 44,5% em lojas físicas, 23% em lojas virtuais e 32,4% em ambas. Por conta do distanciamento social, foi observado um aumento de 10 pontos percentuais nas compras online em relação ao ano anterior, aponta o Sindilojas.
A CDL-Niterói é menos otimista, a expectativa de vendas para o Dia das Crianças é de 4,7% sobre o ano passado.
Os comerciantes acreditam que, com o confinamento social, haverá uma procura maior por brinquedos no sentido de proporcionar às crianças maiores opções de entretenimento.
E-commerce - Quanto ao E-commerce a CDL-Niterói acredita que neste ano haverá um aumento de 42,1% em relação ao ano passado, isto devido à recomendação das normas sanitárias para que seja evitada a presença das crianças nas lojas.
A CDL tem feito campanha para que os lojistas mantenham o rigor no cumprimento das normas sanitárias para que não haja um retrocesso, principalmente no fator aglomeração, controlando o número de clientes, além da medição de temperatura, álcool em gel, distanciamento sinalizado nas filas e limpeza do sistema de ar condicionado.
Retrô - O proprietário da loja Terra do Sempre, no Centro de Niterói, Márcio Valério Esposel, de 63 anos, prevê que as vendas sejam maiores em relação a 2019. Ele pontua que seu público é bastante específico, mais focado em brinquedos que remetem a décadas passadas, resgatando como era brincar naquela época.
"Nosso público alvo pensa na qualidade dos brinquedos, que são clássicos, tradicionais, que têm muito a ver com o desenvolvimento das crianças. A gente está tendo, ao longo do tempo, um crescimento sempre constante, porque o nosso público é muito específico", explica.
Preços - Mesmo com a boa expectativa dos comerciantes, consumidores têm flagrado preços mais altos do que no ano passado. É o caso da esteticista Karina Karla Cardoso, de 26, que foi à lojas populares no Centro de Niterói para tentar encontrar um presente para sua filha, de 11 anos.
"A gente está vendo, ela estava querendo patins, depois uma casinha de boneca e agora quer a cozinha de brinquedo. Estamos vendo o mais barato porque mesmo com a pandemia está muito caro. O patins era R$ 200 e agora está R$ 300", comparou.
Dia das Crianças deve aquecer comércio, apesar da pandemia
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Mesmo com a pandemia, comerciantes de Niterói estão confiantes em um bom desempenho nas vendas para o Dia das Crianças, que será comemorado na próxima segunda (12). O Sindicato dos Lojistas de Niterói (Sindilojas) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-Niterói) estão otimistas com os números.
O Sindilojas estima que o comércio local deverá acompanhar as mesmas tendências apontadas para o Estado em recente estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ). Segundo apurou o levantamento, o desembolso médio do consumidor em função do Dia da Criança será 10,4% maior do que no ano passado: R$ 180,85 agora, enquanto que em 2019 foi de R$ 163,33.
Quanto às intenções de compras, em primeiro lugar estão os brinquedos (58,6%), seguidos por roupas (28,1%); eletrônicos como videogames e tablets (14,8%); livros (14,1%); calçados (11,3%); jogos de computador (8,2%); bicicleta (5,1%); outros presentes (4,3%).
Sobre onde serão feitas as compras, os consumidores estão divididos: 44,5% em lojas físicas, 23% em lojas virtuais e 32,4% em ambas. Por conta do distanciamento social, foi observado um aumento de 10 pontos percentuais nas compras online em relação ao ano anterior, aponta o Sindilojas.
A CDL-Niterói é menos otimista, a expectativa de vendas para o Dia das Crianças é de 4,7% sobre o ano passado.
Os comerciantes acreditam que, com o confinamento social, haverá uma procura maior por brinquedos no sentido de proporcionar às crianças maiores opções de entretenimento.
E-commerce - Quanto ao E-commerce a CDL-Niterói acredita que neste ano haverá um aumento de 42,1% em relação ao ano passado, isto devido à recomendação das normas sanitárias para que seja evitada a presença das crianças nas lojas.
A CDL tem feito campanha para que os lojistas mantenham o rigor no cumprimento das normas sanitárias para que não haja um retrocesso, principalmente no fator aglomeração, controlando o número de clientes, além da medição de temperatura, álcool em gel, distanciamento sinalizado nas filas e limpeza do sistema de ar condicionado.
Retrô - O proprietário da loja Terra do Sempre, no Centro de Niterói, Márcio Valério Esposel, de 63 anos, prevê que as vendas sejam maiores em relação a 2019. Ele pontua que seu público é bastante específico, mais focado em brinquedos que remetem a décadas passadas, resgatando como era brincar naquela época.
"Nosso público alvo pensa na qualidade dos brinquedos, que são clássicos, tradicionais, que têm muito a ver com o desenvolvimento das crianças. A gente está tendo, ao longo do tempo, um crescimento sempre constante, porque o nosso público é muito específico", explica.
Preços - Mesmo com a boa expectativa dos comerciantes, consumidores têm flagrado preços mais altos do que no ano passado. É o caso da esteticista Karina Karla Cardoso, de 26, que foi à lojas populares no Centro de Niterói para tentar encontrar um presente para sua filha, de 11 anos.
"A gente está vendo, ela estava querendo patins, depois uma casinha de boneca e agora quer a cozinha de brinquedo. Estamos vendo o mais barato porque mesmo com a pandemia está muito caro. O patins era R$ 200 e agora está R$ 300", comparou.