No Rio, profissionais da educação decidem manter 'greve pela vida'

aulas suspensas - Foto: Luciana Carneiro / Divulgação

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O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ) e o Sindicato dos Professores do Município do Rio (Sinpro-Rio) decidiram pela manutenção da "greve pela vida", se posicionando contra o retorno das aulas presenciais. A decisão foi tomada após assembleias realizadas no último final de semana.

"Os professores e funcionários das escolas estaduais mantiveram as posição contrária à volta do trabalho presencial nas unidades escolares como forma de resguardar a saúde da categoria, dos alunos e da população em geral em um momento em que a média diária de casos do coronavírus se mantém elevada", afirmou o Sepe, por meio de comunicado divulgado em suas redes sociais.

Três votações foram realizadas pela entidade no sábado (10), na primeira delas, 202 profissionais votaram pela continuação da greve pela vida; 17 votaram contra; 12 se abstiveram; total de 231 votantes. Outra deliberação da plenária de hoje diz respeito aos anos letivos de 2020 e 2021. Os profissionais decidiram a favor da proposta de replanejamento dos anos letivos de 2020 e 2021.

A terceira votação tratou sobre o retorno presencial. Os profissionais votaram a favor da defesa de que a volta das atividades presenciais só aconteça com a garantia de segurança sanitária respaldada por entidades científicas de renome especializadas, como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), OMS (Organização Mundial de Saúde) e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Segundo o Sinpro-RJ, esta foi a sétima vez em 99 dias em que profissionais de saúde decidiram manter a Greve em Defesa da Vida. Ainda segundo a entidade, foi aprovada também a realização de uma nova assembleia no dia 17 de outubro, às 14 horas.