Novo talento 'made in Niterói'

Dora sempre esteve envolvida com artes. Em breve, ela lança seu primeiro livro - Foto: Divulgação

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Sabe aquela familiaridade que o telespectador sente quando vê um ator ou atriz que nasceu e cresceu em sua cidade num programa de TV? Pois essa é a sensação do público niteroienses ao assistir à atriz Dora de Assis, de 22 anos, em "Malhação - Toda Forma de Amar", interpretando a personagem Raíssa.

Niterói faz parte da formação de Dora, tudo o que aprendeu sobre como ser uma pessoa melhor foi com sua família na cidade. Lugares como a praia de Itacoatiara e o parque Tio Sam, em Camboinhas, foram importantes para ela.

Desde pequena foi inserida no mundo das artes. Os pais, Lucília de Assis e Alexandre da Costa, que também são atores, foram sensíveis para entender que ela se inclinava para a interpretação e a colocaram para estudar teatro.

"Eu sempre quis trabalhar com arte. E eu gosto muito de estudar não só sobre interpretação, mas também sobre pintura, história da arte, dança... E isso tudo a universidade estadual me proporcionou com o curso de artes", diz Dora, formada em Artes Visuais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

"Malhação" é seu primeiro trabalho de peso, e por mais que nunca tenha se imaginado na novela, Dora já sentia algo a chamando para esse trabalho enquanto fazia o teste: "Me convidaram para fazer um teste e eu fiquei muito nervosa. Mas fui e fiz. Depois fiz muitos outros, ainda nervosa", revela a atriz.

Interpretando uma adolescente que sonha em ser cantora, Dora revela que a música sempre esteve presente em sua família: "A minha vida sempre teve uma trilha sonora muito extensa. A música parece que vive dentro dos meus ossos, é o que me sustenta e me faz mais firme", completa.

O envolvimento de Dora com a arte não para por aqui: ela também escreve poemas e em breve lançará seu primeiro livro: "A poesia começou junto comigo. Poesia é algo que existe através da gente quando algo esbarra no coração", diz Dora.

Com 13 anos começou a se desenvolver com a escrita. Aos 16, já sabia que o nome de seu livro seria "Poesia Rouca".

"A poesia não é perfeita, nem sempre é lapidada e esculpida. Às vezes, é bruta, solta, acneica e rouca. Às vezes falha, por isso brilha", conclui.