Acervo gaúcho no MNBA Rio

Mostra reúne oitenta e seis obras sobre papel com peças de artistas nacionais e internacionais - Foto: Divulgação

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Pela primeira vez o rico acervo da Pinacoteca do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é exposto fora do Rio Grande do Sul, a exposição “Pinacoteca Barão de Santo Ângelo visita Museu Nacional de Belas Artes”, será inaugurada nesta terça, dia 18 de fevereiro, no Museu de Belas Artes do Rio, às 17h.

A mostra reúne oitenta e seis obras sobre papel — desenhos, aquarelas, gravuras e livros de artista — cobrindo uma linha do tempo que vai do século XIX até a atualidade, contando com peças de artistas nacionais e internacionais da Pinacoteca, uma das instituições culturais gaúchas mais importantes.

A curadoria da exposição“Pinacoteca Barão de Santo Ângelo visita Museu Nacional de Belas Artes”é dos professores Blanca Brites e Alfredo Nicolaiewsky e o evento integra as comemorações dos 85 Anos da Universidade Federal do RGS.

Para a mostra, os curadores agregaram as obras em quatro módulos, obedecendo basicamente a ordem cronológica, subdivididos em pequenos grupos por afinidades formais. O primeiro conjunto, “Tempo de constituição”, é formado prioritariamente por academias e desenhos de gessos, compreendendo temporalmente de 1866 aos anos 1920, com desenhos de Justina Kerner (1846–1941), Pedro Weingärtner(1853–1929) e Francisco Bellanca (1895–1974). O segundo modulo, “Tempo de afirmação”, concentra trabalhos da década de 1920 a 1940, com temáticas variadas entre figuras humanas, paisagens e naturezas-mortas, apresentando, dentre outros artistas, José Lutzenberger (1882–1951), Oscar Boeira (1883–1943) e Francis Pelichek (1896–1937).

Já o terceiro conjunto, intitulado “Tempo de constância”, exibe gravuras de artistas do Clube de Gravura, como Vasco Prado (1914–1998) e Danúbio Gonçalves (1925–2019) e também desenhos de João Fahrion (1898–1970), Alice Soares (1917–2005) e Paulo Peres (1935–2013) em um recorte que abarca dos anos 1940 ao final da década de 1970. “Tempo de continuidade”, o último segmento, avança até o início do século XXI, reunindo propostas diversificadas, dentre as quais podemos salientar as gravuras de Zoravia Bettiol (1935), Anico Herskovits (1948), Maria Lucia Cattani (1958–2015) Rafael Pagattini (1985), e os desenhos de Carlos Pasquetti (1948) e Mário Röhnelt (1950–2019). Todas as imagens cedidas pelo Setor Acervo da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do IA/UFRGS.

O Museu de Belas Artes do Rio de janeiro fica na Av. Rio Branco, 199 - Centro, Rio de Janeiro. Até 12 de abril de 2020. De ter a sex das 10h/18 horas;sábados, domingos e feriados das 12/ 17 horas. R$ 8,00 (inteira).