"Arte na Rede" leva arte virtual à população de Niterói

Bia Bedran é uma das hatrações do Arte na Rede - Foto: Divulgação

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Considerando a situação atual de pandemia que o Brasil e o mundo vivem e a necessidade de cancelamento de eventos culturais presenciais, além do fechamento dos equipamentos culturais em Niterói, a Secretaria das Culturas e a Fundação de Arte de Niterói desenvolveram o projeto "Arte na Rede", que leva, por meio das redes sociais Cultura Niterói (Facebook e YouTube) apresentações artísticas virtuais de livre acesso ao público, que poderá acompanhar as produções gratuitamente em sua residência.

Com início na última segunda-feira (23), o projento contou com as apresentações de Luã com Imersão Urbana - introdução ao Hip Hop - vídeo aula sobre dança; Skid - Oficina de graffiti ; além de Pedro Victteri pocket - show, voz e violão, uma por dia. No sábado (28), o público vai poder assistir a um vídeo de dança com Elizete Mascarenhas, às 11h, e a criançada não pode perder, também neste dia, às 15h, a contação de história do livro “A menina que saiu da Ilha”, por Ana Luiza França.

No domingo (29), às 11h, vai ter circo, com a Cia Mala de Mão, com Eddie e a companheira Thalita; e às 15h, vai ter “Histórias da mitologia grega”, com Juliano Antunes. No dia seguinte, segunda (30), às 15h, é a vez da Bia Bedran e sua contação de história. Na terça, (31), às 15h, vai ter oficina de encadernação teatral, com Anna Just. A programação continua na quarta (1), às 15h, com o músico Silvério Pontes e seu ‘Choro na varanda’. Para saber mais sobre as outras programações, o público pode acompanhar todas as redes sociais da Cultura Niterói (instagram, facebook e YouTube).

Como o setor cultural é um dos mais atingidos pelas necessárias ações que estão sendo tomadas pelo poder público, a fim de evitar a disseminação do COVID-19, o "Arte na Rede" tem como objetivo contribuir com a economia cultural e com a propagação artística. Os conteúdos são realizados dentro dos parâmetros indicados pela Organização Mundial de Saúde – OMS -, a partir do isolamento dos profissionais envolvidos, que realizam as apresentações dentro de suas casas, com a interação do público que estará assistindo.

Segundo o presidente da Fundação de Arte de Niterói, André Diniz, "a proposta do Arte na Rede é minimizar a crise do setor artístico da cidade e levar entretenimento de qualidade para a população em quarentena. Em breve, anunciaremos mais medidas para o setor, mas enquanto isso, por favor, fiquem em casa".

O projeto pretende selecionar até 45 propostas por mês, com um cachê de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por apresentação - os mesmos valores do Projeto Arte na Rua, que foi temporariamente interrompido.

Os programas, com aproximadamente 50 minutos de duração, possuem diversas linguagens artísticas, como música, artes cênicas, dança, artes visuais, contação de histórias para crianças, literatura, oficinas, seminários, difusão de processos, entre outras. “O Arte na Rede” conta com a participação de artistas nascidos ou residentes na cidade de Niterói. Artistas de outros municípios do Estado do Rio de Janeiro que comprovarem ter sua atuação ou desenvolvimento contínuo de trabalhos na cidade de Niterói, também podem participar.