São Gonçalo: dois mortos em confronto com a PM

Agentes do Recom apreenderam em Guaxindiba oito celulares e um revólver - Foto: Divulgação / PMERJ

Polícia
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Dois suspeitos morreram baleados em confronto com a Polícia Militar (PM), em diferentes pontos de São Gonçalo, entre a noite de domingo (8) e a madrugada de segunda-feira (9).

Na Estrada de Guaxindiba, em São Gonçalo, um suspeito de roubo morreu e outro foi preso, na noite do último domingo.

Segundo a PM, a dupla estava praticando roubos a pedestres na via, por volta de 20h50. Policiais das Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom) e do 7° BPM (Alcântara) iniciaram buscas e localizaram os criminosos.

Na tentativa de realizar a abordagem, os policiais foram atacados a tiros pelos suspeitos. Os agentes revidaram e, durante o confronto, um deles acabou baleado enquanto o outro tentou fugir.

Enquanto o ferido era socorrido ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), os militares conseguiram capturar o comparsa. Com eles foram apreendidos oito celulares, além de um revólver calibre 38.

O criminoso baleado não resistiu e acabou morrendo no hospital. O outro foi preso em flagrante e encaminhado à 74° DP (Alcântara), onde o caso foi registrado.

Já na madrugada desta segunda-feira (8), um homem morreu e outro ficou ferido em confronto com a Polícia Militar na Comunidade da Vila Candoza, no bairro do Coelho, em São Gonçalo.

Policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 7° BPM realizavam operação na localidade por volta de 2h30, quando foram recebidos a tiros por cinco criminosos armados. Os militares revidaram os disparos.

Após os tiros cessarem, os agentes localizaram um suspeito baleado, caído no chão, na Rua Jorge Batista. Com ele, foi apreendida uma pistola calibre 9mm com numeração raspada. O homem foi socorrido ao Heat, onde está preso sob custódia.

Pouco mais à frente, na Estrada do Coelho, foi encontrado outro suspeito baleado. Ele também foi socorrido ao Heat, mas não resistiu aos ferimentos. Um familiar do suspeito, que preferiu não se identificar, diz que ele nunca teve envolvimento com o crime e que estava apenas passando pelo local para catar latinhas.

"O único problema que ele tinha era o alcoolismo. Ele simplesmente saiu de casa para comprar uma cachaça e passou no baile funk para catar latinhas, tanto que está circulando um áudio justamente falando disso. Era uma pessoa do bem que infelizmente a família não vai ter nem a possibilidade de velar, pois foi um tiro na testa", conta.

O caso foi registrado pela 73° DP (Neves).