Na tarde desta quarta-feira (25), familiares da menina Ágatha Felix, morta na última sexta-feira, dia 20, no Complexo do Alemão, estiveram na sede da OAB-RJ, onde foram recebidos pelo presidente Luciano Bandeira. A mãe, Vanessa Sales Félix, o pai, Adegilson Lima, e a tia Danielle Félix estiveram na Ordem após prestarem depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca.
A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB, que está assistindo a família desde o IML, acompanhou o s depoimentos à Polícia.
"Caso alguma testemunha se sinta intimidada, vamos dar toda assistência", afirmou Rodrigo Mondego, membro da comissão.
Em resposta ao caso e para evitar mais mortes de inocentes, a OAB-RJ solicitou ao Ministério Público do Rio de Janeiro na segunda (23), que fosse respeitado um protocolo de segurança em operações policiais em comunidades. Entre os pedidos, está o fim de incursões em favelas em horário escolar.
Em nota publicada no dia 21, a Ordem lamentou a morte de Ágatha Felix e apontou que o caso se soma à estatística de 1249 pessoas mortas pela polícia só nos primeiros meses de 2019.
"A normalização da barbárie é sintoma de uma sociedade doente", diz o texto.
OAB recebe familiares da menina Ágatha Félix
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