MP cumpre mandados de prisão em Casimiro de Abreu

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) está coordenando a ação - Foto: Arquivo

Polícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou, nesta terça-feira (1º), a 2ª fase da Operação Non Olet, em Casimiro de Abreu. O objetivo foi cumprir cinco mandados de prisão contra três fiscais municipais, uma contadora e um despachante, acusados de solicitar e receber propina de empresários da cidade, em troca da concessão ilegal de descontos no pagamento de impostos e multas, causando prejuízo aos cofres municipais.

Todos foram denunciados pelo MPRJ, em 16 de setembro, pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva. A Vara Única de Casimiro de Abreu expediu cinco mandados de prisão, contra os fiscais Rodrigo Scaldaferri, Alvaro Luiz e Luiz Claudio Abel, a contadora Edna Ventura e o despachante Roberto Araujo, tio de Rodrigo.

Além deles, também foram denunciadas por organização criminosa e lavagem de dinheiro Debora Muzy e Joiceneide Abel, respectivamente, companheira de Alvaro Luiz e esposa de Luiz Claudio Abel. Segundo o MPRJ, elas atuariam no esquema desempenhando o papel de ocultar e dissimular parte do proveito dos crimes de corrupção, cedendo suas contas correntes para depósito, de forma que o pagamento das propinas não fosse descoberto. Em relação a ambas, foram decretadas medidas cautelares diversas da prisão, como o comparecimento mensal ao juízo e a entrega de passaporte.

A 1ª fase da Operação Non Olet ocorreu em 23 de julho deste ano, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços dos fiscais e da contadora denunciados, no escritório de contabilidade desta e no setor de ISS da Prefeitura de Casimiro de Abreu, já pela suspeita da existência de organização criminosa dedicada ao recebimento de propinas de empresários locais.