A Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói marcou a data da reconstituição da morte de João Pedro Matos Pinto, que tinha 14 anos. A operação será realizada na manhã da próxima terça-feira (9), na Praia da Luz, onde fica a casa dos primos do rapaz.
O celular do jovem, que havia sido apreendido pela Polícia Civil, teve sua devolução à família autorizada pela DH de Niterói. O jovem morreu no dia 18 de maio, ao ser baleado durante operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, e desde então o aparelho estava com a equipe de investigação.
A devolução havia sido solicitada pela Defensoria Pública, que presta assistência jurídica à família de João, no dia 25 de maio, mas a autorização veio somente na terça-feira (2). O aparelho havia sido um presente do pai de João ao menino.
Nesta quarta-feira (3), acontece o último dia de depoimentos da família do adolescente ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). As declarações estão sendo prestadas ao órgão, por meio de videoconferência.
Segundo a Defensoria, os adolescentes que prestam declarações são acompanhados pelos responsáveis legais e por psicólogos, além da própria Defensoria, claro. A orientação de que os depoimentos fossem prestados diretamente ao Ministério Público e não à Polícia Civil segue orientação de protocolos internacionais, citado, inclusive na sentença do caso da Favela Nova Brasília. Entendemos que o MP é o ambiente mais neutro para esta apuração.
O Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ) informou que os depoimentos das testemunhas da morte do jovem João Pedro Mattos tiveram início na segunda-feira (1º), por videoconferência, e transcorrerão ao longo desta semana. A Defensoria Pública confirmou que os depoimentos prosseguem nesta quarta-feira. O órgão só irá se manifestar sobre esses depoimentos depois que todos forem ouvidos.
Polícia marca reconstituição da morte de João Pedro
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