PSL suspende deputados federais da ala bolsonarista

A administração de Niterói, comandada pelo prefeito Rodrigo Neves, foi tema da briga de parlamentares, que trocaram ofensas - Foto: Divulgação

Política
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A crise no Partido Social Liberal (PSL) ganhou, na tarde desta sexta-feira (18), mais um capítulo.  O diretório nacional da sigla suspendeu a atividade partidária de cinco deputados federais. Com isto, Carla Zambelli, de São Paulo; Bibo Nunes, do Rio Grande do Sul; Carlos Jordy, do Rio de Janeiro; Filipe Barros, do Paraná; e Alê Silva, de Minas Gerais, não poderão mais participar de atividades partidárias como, por exemplo, assinar qualquer requerimento de troca de liderança no partido.

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A resolução da Executiva do partido é tomada um dia após o Delegado Waldir, de Goiás, líder da sigla na Câmara dos Deputados, em Brasília, afirmar que iria "implodir" Bolsonaro, após um áudio vazado confirmar que o presidente tinha a intenção de retirar sua liderança no Legislativo. Também nesta sexta-feira (18), o diretório nacional elegeu novos integrantes para vagas recém criadas no partido, o que é considerado um enfraquecimento dos deputados bolsonaristas da legenda.

Para Carlos Jordy, deputado federal e ex-vereador de Niterói, a decisão do Diretório Nacional do PSL de afastar os parlamentares considerados fiéis ao presidente não surpreende.

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"Já era esperada esse tipo de atitude. A suspensão só reforça a necessidade de troca de liderança e comando do PSL. Uma conduta arbitrária como essa busca censurar os que se opõem aos desmandos de uma gestão autoritária e impedir que tenhamos assinaturas para fazer a urgente troca de líder do partido. Não desistiremos até que o partido seja reformulado e esteja de acordo com os valores defendidos pelo Presidente Jair Messias Bolsonaro", declarou Jordy.