Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de Wilson Witzel para adiar o julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que irá analisar seu afastamento do cargo de governador do Rio de Janeiro. Com isso, a reunião da Corte Especial do STJ, composta pelos 15 ministro mais antigos da asa, está mantida para ocorrer nesta quarta-feira (2).
São necessário 10 dos 15 votos (quórum de 2/3) para que Witzel seja mantido afastado do cargo de governador. O presidente do STJ só vota em caso de empate.
Advogados de Wilson Witzel recorreram ao STF com um pedido de cassação da liminar que o afastou do cargo de governador do Rio, alegano que não estão evidenciadas no processo as razões do afastamento.
Witzel foi afastado por 180 dias, na última sexta-feira (28), durante a Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro.
O governador afastado nega todas as acusações e afirma que seu afastamento não se justifica.
“Eu não posso fazer um recurso sem analisar o conteúdo em que o ministro se baseou para fazer tais afirmações. Em relação ao meu afastamento, há apenas especulações, que poderia fazer isso ou aquilo”, disse o governador.
Dias Toffoli nega recurso de Witzel para adiar julgamento no STJ
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