O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) julga nesta segunda-feira (21) dois processos contra o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que podem resultar em sua inelegibilidade até 2026.
Os processos são referentes a participação do prefeito em dois eventos em 2018. Um deles foi a reunião com 250 líderes evangélicos no Palácio da Cidade, onde Crivella anunciava um mutirão de catarata, que ficou conhecido como "Fala com a Márcia". Na ocasião, o prefeito declarou: “Nós estamos fazendo o mutirão da catarata. Eu contratei 15 mil cirurgias até o final do ano. Então, se os irmãos tiverem alguém na igreja, e se os irmãos conhecerem alguém, por favor, falem com a Márcia. Ou com o Marquinhos”, disse Crivella.
E o outro foi o comício na quadra da Estácio de Sá, em setembro de 2018, realizado para apresentar candidatos a servidores da Comlurb, entre eles seu filho, Marcelo Hodge Crivella. Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral, "a presença do pré-candidato foi destacada no discurso do prefeito, e suas supostas qualidades pessoais, enfatizadas por ele, no mesmo contexto em que pregava a necessidade de direcionar os serviços públicos municipais para o fortalecimento de seu grupo político-religioso".
De acordo com o gabinete do prefeito alega que os processos se referem à eleição de 2018, na qual Crivella “sequer foi candidato”. O gabinete reforça que a investigação conduzida pelo Legislativo não apontou irregularidades.
Crivella pode ficar inelegível até 2026
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