Um mergulho nas artes durante a 9ª edição do Festival Artes Vertentes

Entre os filmes em destaque está o teuto-soviético "Stalker", de 1979 - Foto: Divulgação

Entretenimento
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Adotando todos os cuidados necessários e seguindo os protocolos de distanciamento social, a 9ª edição do Festival Internacional de Artes de Tiradentes – Artes Vertentes, que começou na última quinta, 26 de novembro, e segue até o dia 06 de dezembro de 2020, apresenta uma programação de alto nível artístico nos campos da música, literatura, cinema, artes visuais e artes cênicas. Neste ano, excepcionalmente, o Festival apresentará sua programação para o público virtualmente, no site (www.artesvertentes.com) ou no canal do Festival no YouTube (https://www.youtube.com/user/artesvertentes). Quem assina a curadoria é Gustavo Carvalho.

 

“Respeitaremos rigorosamente as medidas de distanciamento no combate à circulação da Covid-19. O momento atual nos exige esta postura em respeito ao nosso público, aos artistas, aos profissionais envolvidos e aos moradores de Tiradentes”, afirma Maria Vragova, diretora executiva do Festival Artes Vertentes. “Julgamos, no entanto, essencial mantermos o elo com o município de Tiradentes mesmo neste momento virtual, pois foi neste território físico que o festival realizou as oito edições anteriores e se consolidou como um festival interartes reconhecido em todo o país. Estamos convictos de que podemos continuar estimulando diálogos e manter a arte e a cultura vivas sem gerar aglomerações”, acrescenta. Desta forma, parte da programação acontecerá em Tiradentes e será transmitida ao vivo através do site e do canal YouTube do Festival Artes Vertentes. Toda a programação será gratuita.

 

Curadoria

 

Elemento inseparável do surgimento da vida na terra e de sua evolução, a água é o mote curatorial que alinha a programação da 9ª edição do Artes Vertentes. O curador do Festival, Gustavo Carvalho, explica como o tema será abordado: “passagem entre o reino da vida e da morte, do Velho ao Novo Mundo, território que permite infinita exploração, muitas vezes carregando em si a origem da vida e podendo penetrar os mais inóspitos territórios, a água é um documento tangível de nossa atividade. O H2O conta a nossa história. É um limite que marca a divisão entre ‘nós’ e ‘eles’; um obstáculo para aqueles que procuram abrigo de guerras e ditadores; um arquivo do antropoceno; um espelho das mudanças climáticas; um recurso comum pelo qual podemos matar. É um privilégio e um direito. É um desafio do qual depende a nossa vida”.

 

O tema já esteve presente no Ciclo Pororoca: o encontro das artes, prévia que o Festival vem levando ao público desde setembro, com encontros com artistas de diversas áreas que falaram sobre seus trabalhos que, de alguma forma, fazem diálogo com a água. Estes encontros aconteceram, semanalmente, às terças-feiras, às 19h, com participação aberta ao público pelo Facebook e pelo canal YouTube do festival (www.youtube.com/artesvertentes).

 

A programação do Festival Artes Vertentes será conduzida pelo escritor, tradutor, jornalista e crítico musical Irineu Franco Perpétuo e transmitida ao vivo desde o Sobrado Aimorés, casarão antigo no centro histórico de Tiradentes.

 

Patrocínio: Sada, Minas Máquinas e BDMG Cultural.

 

PROGRAMAÇÃO DE 2 A 6 DE DEZEMBRO DE 2020

 

 

Dia 2 de dezembro de 2020

 

- Ciclo Pororoca

“Fisiografia Sônica da Água: do Alasca aos Bororos”

Horário: 17h

Com Roberto Victório e Matthew Burtner.

Mediação: Fernando Rocha

 

- Concerto VII

Horário: 20h30

Músicos: Cássia Lima (flauta) | Sofia Leandro (violino) | Elise Pittenger (cello) | Cristian Budu (piano) | Gustavo Carvalho (piano)

Programa:

Toru Takemitsu (1930-1996):

-Rain Tree Sketch II

 

Claude Debussy (1862-1918):

Six épigraphes antiques (Seis epígrafes antigas)

Pour invoquer Pan, dieu du vent d'été (Para invocar Pan, deus do vento estival)

Pour un tombeau sans nom (Para um túmulo sem nome)

Pour que la nuit soit propice (Para que a noite seja propícia)

Pour la danseuse aux crotales (Para a dançarina com crotales)

Pour l'Egyptienne (Para a mulher egípcia)

Pour remercier la pluie au matin (Para agradecer a chuva matinal)


Almeida Prado (1943-2010):

Trio marítimo

Prólogo - Horizonte

Oceano Atlântico: a viagem

Interlúdio

Ilhas afortunadas: cinco variações

Os Titãs


Georges Crumb (1929):

Vox balaenae (Vozes da baleia)

Vocalise (...para o início dos tempos)

Variations on Sea-Time (Variações sobre o tempo marítimo)

Sea Theme (Tema marítimo)

Sea-Nocturne (...para o final dos tempos)

 

Dia 3 de dezembro de 2020

 

- Ciclo Pororoca

“Água: Fonte de Sabedoria”

Horário: 17h

Com Dona Liça Pataxoop, Vovó Cici e Mestre-Capitão Prego

Mediação: Marilda Castanha (premiada ilustradora mineira)

Neste encontro, haverá não só uma confluência de saberes tradicionais, como também a constatação de que suas vozes, olhares e vivências são narrativas vivas, contemporâneas, que oferecem permanentemente possibilidades de todos se reconectarem com a própria ancestralidade.

 

- Concerto VIII

Horário: 20h30

Músicos: Renata Vanucci (soprano) | Sofia Leandro (violino) | Gustavo Carvalho (piano) | Bruno Santos (percussão) | Fernando Rocha (percussão)

Programa:

Roberto Victório (1959):

Tetragrammathon 14

Medo da Chuva

Depois do Mar...Nada


Almeida Prado (1943-2010):

Sonata para violino solo

 

Roberto Victório:

Estu(du)o

4 Instantâneos

Exominiaturas II


Almeida Prado:

Sonata para vibrafone e piano

 

Dia 4 de dezembro de 2020

 

- Ciclo Pororoca

“Não se Entra Duas Vezes no Mesmo Rio”

Horário: 17h

Com a participação de Bernardo Vaz, Evgeny Landa e Nilo de Oliveira

Mediação: Fernanda Brescia

Quando alguém se aproxima do mar (e de um poeta), busca a mesma impressão, e não uma nova -- uma repetição, e não uma continuação. Um poeta, assim como o mar, mesmo que a pessoa abra seu livro pela primeira vez, certamente vai re-ler, enquanto o rio corre ao longe, como Pushkin, e vai seguindo- mesmo que tenha nascido em suas margens, sempre continua lendo. Esta é a diferença entre o tráfego marítimo amplo e o tráfego fluvial irreversível e longitudinal. A diferença entre estadia e passagem. As pessoas amam o rio porque é sempre diferente, o mar porque é sempre igual. Se querem algo novo, alojam-se perto do rio. Não é à toa que Heráclito, tendo dito: “Ninguém entra duas vezes no mesmo rio”, tomou como símbolo da corrente não o mar, que via diante de si todos os dias e conhecia, mas o rio.

O evento terá tradução simultânea de russo para português.

 

- Concerto IX

Horário: 20h30

Músicos: Cássia Lima (flauta) | Cristian Budu (piano) | Gustavo Carvalho (piano)

Programa:

Carl Reinecke (1824-1920):

Sonata "Undine" para flauta e piano op. 167

Allegro

Intermezzo. Allegretto vivace

Andante tranquilo

Molto vivace


Franz Schubert (1797-1828):

Introdução e Variações sobre o tema “Trockne Blume” D. 802


Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Sonata op. 27/2 (Ao luar)

Adagio sostenuto

Allegretto

Presto agitato

 

Dia 5 de dezembro de 2020

 

- Ciclo Pororoca

“Paisagens Submersas”

Horário: 15h

Com Andrey Plakhov, Wallace Nogueira e Caetano Dias

Mediação: Irineu Franco Perpétuo

 

- Ciclo Pororoca

“Atlântico: Entre Troca e Sequestro”

Horário: 16h30

Com a participação de Handerson Joseph e Eliana Alves Cruz

Mediação: Svetlana Ruseishvili

 

- Concerto X

Horário: 20h30

Músicos: Ara Harutyunyan (violino) | Elise Pittenger (cello) | Cristian Budu (piano) | Gustavo Carvalho (piano)

Programa:

Johannes Brahms (1833-1898):

Sonata para violino e piano op. 78

Vivace ma non troppo

Adagio

Allegro molto moderato

 

Ludwig van Beethoven (1770-1827):

Trio op. 70/1- Geister Trio (Trio dos espíritos)

Allegro vivace e con brio

Largo assai ed espressivo

Presto

 

Dia 6 de dezembro de 2020

 

- Ciclo Pororoca

“Carta à Terra”

Horário: 17h

Com Ângela Gomes e Geneviève Aza

 

- Concerto XI

Horário: 20h30

Músicos: Ara Hautyunyan (violino) | Elise Pittenger (cello) | Cristian Budu (piano) | Gustavo Carvalho (piano) | Fernando Rocha (percussão)

Programa:

Matthew Burtner (1971):
Fisiografia sônica de uma geleira dilatada no tempo


Almeida Prado (1943-2010):

Canção da Amizade


Antonín Dvoák (1841-1904):

Peças românticas op. 75

Cavatina

Capriccio

Romance

Elegia


Anton Arensky (1861-1906):

Suíte para piano à quatro mãos op. 23 (Silhuetas)

Le Savant (O sábio)

La Coquette (A coquete)

Polichinelle (Polichinelo)

Le Rêveur (O sonhador)

La Danseuse (A bailarina)

 

Antonín Dvoák:

Trio op. 90 (Dumky)

Lento maestoso - Allegro quasi doppio

Poco adagio - Vivace non troppo - Vivace

Andante - Vivace non troppo - Alegretto

Andante moderato - Allegreto scherzando - Quasi tempo di marcia

Allegro

Lento maestoso

 

 

EXPOSIÇÕES:

 

- “Mil Litros de Preto: A Maré Está Cheia”

Período expositivo: até 6 dezembro de 2020
Horário: 10h às 19h

Local: SESI Centro Cultural Yves Alves

 

Performance-instalação da performer e artista visual Lucimélia Romão. Impulsionada pelas notícias diárias de mortes da juventude negra, a artista aborda a água contida no corpo humano, denunciando também a violência policial praticada contra a população negra nos centros urbanos brasileiros. A performance será realizada em Tiradentes.

 

Poderá ser assistida também presencialmente e será transmitida ao público virtualmente.

 

- “Confluência entre o Pensar, o Fazer Artístico e o Manifestar”

Período expositivo: até 6 de dezembro de 2020

Horário: 10h às 19h

Local: SESI Centro Cultural Yves Alves

 

CINEMA | FILMES:

Datas: até 6 de dezembro

 

- A Despedida

Drama | 128 min | 1981

URSS
Versão original em russo/subtítulos em português

Direção: Larissa Shepitko / Elém Klimov

 

Sinopse:

Baseado no romance “Adeus a Matera”, do escritor russo Valentin Rasputin. Um vilarejo na ilha de Matera deve ser inundado para a construção de uma nova hidrelétrica. Alguns habitantes se preparam para a mudança. Uma mãe telefone para os filhos. Cada qual a sua maneira, todos se despedem dos lares de origem... Filme incontornável da história do cinema russo, “A despedida” permaneceu inacabada devido à morte abrupta da diretora Larissa Shepitko e foi finalizado pelo seu marido e também cineasta Elem Klimov.

 

- Deserto Azul

Ficção | 92 min | 2014

Brasil, França

Direção: Eder Santos

 

Sinopse:

Em uma era na qual a religiosidade, os esportes, a memória e a verdade entraram em desuso, os encontros já não acontecem apenas no âmbito da presença física. "ELE" busca a elevação de sua consciência por meio de sonhos e intuições. Revelações através de símbolos o conduzem a um caminho evolutivo marcado pelo contato enigmático com sua alma gêmea. Sua jornada pelo Deserto Azul vem revelar a oportunidade de entender o propósito da vida e os significados da existência humana.

 

 

- ‘Stalker’
Ficção | 163 min | 1979

URSS

Direção: Andrei Tarkovski

 

Sinopse:

Em um país não nomeado, a suposta queda de um meteorito criou uma área com propriedades estranhas, onde as leis da física e da geografia não se aplicam, chamada de Zona. Nela, segundo reza uma lenda local, existe um quarto onde todos os desejos são realizados. Temendo uma invasão da população em busca de tal quarto, autoridades vigiam o local e proíbem a entrada de pessoas. Apenas alguns possuem a habilidade de entrar e conseguir sobreviver lá dentro, os assim chamados "Stalkers". Um escritor e um cientista tentam penetrar este espaço e contratam um Stalker para guiá-los dentro da Zona. No caminho até o quarto, percorrem rotas misteriosas e, muitas vezes, mutáveis.

 

 

- ‘Hotel Mekong’
Ficção | 61 min | 2012
Thailândia / Reino Unido

Direção: Apichatpong Weerasethakul

 

Sinopse:

No nordeste da Tailândia, às margens do rio Mekong, que marca a fronteira com o Laos, está o Hotel Mekong. Apichatpong Weerasethakul ocupa seus quartos e varandas para ensaiar Ecstasy Garden, um filme que escreveu anos atrás. Neste espaço, recria uma narrativa que embaralha diversos níveis de realidade, fato e ficção, para explorar os vínculos possíveis entre uma mãe vampira e sua filha, jovens amantes e o rio Mekong que flui como o som da música de Chai Bhatana. Filmado em meio a grandes inundações que afetaram esta região em 2011, Weerasethakul entrelaça diferentes camadas de sentido: destruição, política e sonhos à deriva do futuro.

O filme é exibido em parceria com a Zeta Filmes.

 

- ‘Filhas de lavadeiras’
Documentário | 22 min | 2019

Brasil

Direção: Edileuza Penha de Souza

 

Sinopse:

Histórias de mulheres negras que, graças ao trabalho árduo de suas mães, puderam ir para a escola e refazer os caminhos trilhados por suas antecessoras. Suas memórias, alegrias e tristezas se fazem presentes como possibilidade de um novo destino, transformando o duro trabalho das lavadeiras em um espetáculo de vida e plenitude.

 

- A última volta do Xingu
Documentário | 37 min | 2015

Brasil

Direção: Kamikia Kisedjê e Wallace Nogueira

Sinopse:

Os índios Arara e Juruna da Volta Grande do Xingu, na região de Altamira (PA) falam da sua angústia diante do início da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A perda eminente do rio e de tudo o que ele oferece de vivo e sustentável é algo que as compensações ambientais não poderão cobrir.

 

- ‘Cidade submersa’
Documentário | 16 min | 2010

Brasil

Direção: Caetano Dias

 

Sinopse:

Com linguagem mesclada entre o documentário e a ficção experimental, o vídeo apresenta a relação de um pescador com as lembranças de sua antiga cidade. Parte da cidade de Remanso, na Bahia, foi submersa por conta da água represada para a construção da hidroelétrica de Sobradinho. Da antiga cidade restam apenas ruínas parcialmente submersas, como a de um reservatório de água, como testemunho de desaparecimentos. O pescador navega sobre suas próprias memórias em uma travessia das águas em direção ao passado. As próprias imagens guardam em si a tensão e a poesia de uma cidade tragada pela água em função de um suposto progresso social.

 

 

- ‘A cura do rio’
Documentário | 19 min | 2018

Brasil

Direção: Mariana Fagundes

 

Sinopse:

 

Um velho conhecido da etnia Krenak, o Watú - famoso Rio Doce - está doente. Através de um ritual xamânico, corpo e natureza se unem para um diálogo profético que enxerga a catástrofe, mas também a salvação do rio.

 

 

- Água de plantar (Ciclo da Água – 4 episódios )

 

Direção: Mariana Fagundes


O ciclo da água está em desarmonia em função das ações humanas. Algumas fontes estão secando e outras, poluídas. Esta série buscou experiências que atuam para reverter esta situação e encontrou, por meio da agroecologia, formas de plantar água.


Ep.01 – Temático Ciclo da Água
Documentário | 13 min|

Sinopse: A quantidade de água na terra não muda, mas ações interferem no ciclo da água, diminuindo a quantidade para uso humano. Através de suas técnicas a agroecologia contribui para reverter a crise hídrica.


Ep. 02 – Lucas Machado (Florestal/MG)
Documentário | 13’15”

Lucas é agricultor, professor e consultor em Florestal. Sua propriedade é um centro de experimentação, onde ele adota e compartilha técnicas para a implantação de agroflorestas.


Ep. 07 – Gilvânia e Anacleto (Divino/MG)
Documentário | 13 min


Gilvânia e Anacleto são técnicos em Agroecologia. Utilizando práticas agroecológicas, o casal mantém uma área de cultivo, onde o principal produto é o café, certificado como produto orgânico.


Ep. 14 – Ernst Götsch (Bahia)
Documentário | 14 min


Sinopse: Ernst Götsch, criador do conceito de Agricultura Sintrópica, defende o desenvolvimento da agricultura, por meio da adoção de práticas que respeitem os ecossistemas naturais e originais de cada local.

 

 

- ‘A Sereia (Russalka)’
Animação

Rússia, 1996, 10 min

Versão original em russo.

Legendas em português.

Direção: Alexander Petrov

 

Sinopse:

Um conto envolvente sobre um monge, o seu noviço e uma sereia. Uma história de amor, tentação e traição.

 

- Os navios dos tempos passados (Korabli proshlikh liet)

Animação
Classificação: livre

Rússia, 2017, 15 min

Versão original em russo.

Legendas em português.

Direção: Yuri Bogusslavski

 

Sinopse:

Este é seu último dia como capitão no navio como capitão. Após ser despedido, permanece numa pequena ilha, onde só há um farol. Os navios dos tempos passados demonstram que a morte não é o fim da viagem e navega nas águas do tempo.

 

- O Velho e o mar

Data: 5 de dezembro de 2020

Classificação: livre

Rússia, Canadá, Japão 1999, 21 min

Versão original em inglês.

Legendas em português.


Direção: Alexander Petrov

 

Sinopse:

Baseado no livro homônimo do escritor americano Ernest Hemingway, o filme conta a história de um velho pescador, que decide enfrentar o alto mar em busca de um peixe gigante.

 

Horário: os filmes estão disponíveis no site www.artesvertentes.com e no YouTube do Festival, em qualquer horário, nos dias mencionados acima.

 

Para mais informações: www.artesvertentes.com