Cultura de Niterói estimula a participação popular no desenvolvimento das políticas públicas

Para ampliar esse diálogo com a sociedade, foram realizadas mais de 70 reuniões públicas no último semestre - Foto: Divulgação

Niterói
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Reconhecer, valorizar e estimular as mais variadas ações culturais da cidade, são alguns dos objetivos da Secretaria Municipal das Culturas (SMC) de Niterói, que desenvolve seus projetos com base em uma metodologia colaborativa, de consulta pública das demandas e propostas da sociedade. Para ampliar esse diálogo com a sociedade, foram realizadas mais de 70 reuniões públicas no último semestre. Cerca de 3 mil pessoas ligadas ao setor cultural participaram das ações promovidas pela SMC.

Para o secretário das Culturas, Leonardo Giordano, fortalecer o processo de escuta é uma estratégia essencial no desenvolvimento de políticas públicas mais consistentes. “A Cultura é um direito dos cidadãos. Cada pessoa que participa, traz ideias, opiniões, soma em uma construção que é fruto da inteligência coletiva. Dessa forma, conseguimos entender o que de fato acontece nos territórios, mapear possibilidades e buscar juntos as soluções necessárias para o setor cultural. Ouvir quem faz cultura é fundamental para que a gente possa desenvolver as melhores práticas de gestão cultural.”

As reuniões têm acontecido de forma virtual, em respeito aos protocolos de segurança da Covid19, abordando diversos temas, durante os últimos seis meses. Todos os projetos da Secretaria são apresentados à sociedade civil.

“Iniciamos o ano mostrando nosso planejamento. De lá para cá, as ações, editais, a Carta de Direitos Culturais da cidade, entre outras demandas, entraram nesse circuito, que fortalece o diálogo e o aprendizado, além de potencializar o reconhecimento das manifestações culturais e artísticas”, destacou Giordano. “Nós temos grandes projetos pela frente, e um deles é mapear as ações culturais da cidade. Esses espaços de diálogo têm possibilitado mais pessoas, mais coletivos, mais artistas, a se aproximarem das ações públicas. E é assim que tem que ser: a população se apropriando dos espaços na gestão pública.”