Osmar Garraffa: técnicos gringos invadem o Brasil, mas conhecem impaciência dos dirigentes

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Técnicos estrangeiros no futebol brasileiro não são novidades. Mas nos dois últimos anos, os treinadores gringos invadiram nosso país. Dias atrás, a Série A contava com cinco estrangeiros dirigindo clubes brasileiros. Exatos 25% dos treinadores que disputavam o principal título do futebol nacional eram de outros países: dois argentinos Eduardo Coudet e Jorge Sampaoli e mais três europeus, o espanhol Domènec Torrent e os portugueses recém-chegados Ricardo Sá Pinto e Abel Ferreira.
Só que dois deles já não estão mais por aqui. Domènec – com pouco mais de três meses de trabalho – foi demitido do Flamengo. E o argentino Coudet, de forma inexplicável, trocou o Inter, líder do Brasileirão, pelo Celta de Vigo, da Espanha, na tentativa de tirar o time espanhol do rebaixamento.
E a saída de Coudet da equipe gaúcha deixa uma pergunta no ar.
Dudamel não deixou saudades no Atlético-MG
O venezuelano Rafael Dudamel é outro bom exemplo. Trocou a seleção da Venezuela pelo Atlético-MG no início da temporada e não agradou. E depois de dez jogos foi detonado pela diretoria do Galo.
Será que técnicos estrangeiros estão usando o futebol brasileiro como ponte em busca melhores contratos na Europa ? Ou a rápida permanência deles por aqui é culpa dos dirigentes brasileiros, que, na maioria das vezes, não tem a menor noção do que é uma verdadeira gestão esportiva?
A polêmica está no ar!