“Não sei se é o melhor momento da minha relação com a torcida”, afirma Diniz

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O técnico Fernando Diniz preferiu não cravar se este é o melhor momento de sua relação com a torcida. Após embarcar para o Rio de Janeiro com uma grande festa organizada pela torcida do São Paulo, o elenco voltou para a capital paulista com a importante vitória sobre o Flamengo, e os resultados recentes, mesmo com a eliminação na Copa Sul-Americana, parecem, enfim, dar a tão sonhada estabilidade ao comandante tricolor.
“Não sei se é o melhor momento da minha relação com a torcida do São Paulo. Os dirigentes tiveram coragem e persistência para poder tocar o trabalho, é um trabalho dividido entre diretoria, comissão técnica e jogadores para levarmos um serviço de boa qualidade ao torcedor. É muito importante a gente receber o carinho do torcedor, saber ter equilíbrio para vencer o máximo possível e avançar”, afirmou Diniz.
Há mais de um ano à frente do São Paulo, o treinador começa a ver sua equipe mais madura, consequência dos tropeços ao longo da atual temporada. O desempenho do time ainda está longe do ideal, mas, em um país onde completar um ano em um clube é raridade, até que Fernando Diniz não está em uma situação tão ruim assim.
“A gente consome futebol da Europa, acha legal de ver, mas lá as coisas não são instantâneas. O Liverpool não joga hoje da mesma maneira que jogava quando o Klopp assumiu. O time foi melhorando, é uma questão de tempo. Quando fui acompanhar treinos do Guardiola, uma pessoa perguntou quanto tempo era necessário para o trabalho começar a dar resultados. O Guardiola disse que em um ano não dava para fazer nada. Temos que ter insistência, coragem para fazer. A gente vai errar. Não dá para fazer o time jogar 100%, a todo vapor, com um mês, dois meses de trabalho”, prosseguiu.
Agora em uma fase bem mais favorável e com menos pressão, Fernando Diniz pode estar mais aliviado, mas, da mesma maneira que não se deixou abalar pelas fortes críticas após as eliminações do São Paulo em 2020, também não se ilude com o momento atual.
“Trabalhamos com bastante equilíbrio. É claro que todo mundo fica feliz quando o torcedor está incentivando. Tomara mesmo que a gente consiga agradar cada vez mais os torcedores com o nosso jeito de jogar, com vitórias. Que, na medida do possível, a gente tenha uma simbiose com a torcida como tínhamos no começo do ano”, concluiu.