Davó revela papo com Mancini e destaca apoio da família corintiana

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Há pouco tempo, Mateus Davó sequer era relacionado para as partidas do Corinthians. Mas, desde o duelo com o Internacional, quando marcou o gol da vitória alvinegra, o atacante de 21 anos tem recebido oportunidades no time titular.
Nesta terça-feira, Davó falou sobre a conversa que teve com o técnico Vagner Mancini antes de passar a ser aproveitado.
“Quando o Mancini me chamou, foi surpresa. Mas ele já me acompanha desde o amistoso que fiz gol contra eles. Ele disse pra mim que já me acompanhava. Ele já sabia minhas características e me falou: ‘você sabe que eu não tenho medo de pôr você para jogar, né?’. Eu disse: ‘sei, professor’. E ele falou: ‘então, você vai e vai dar conta do recado’. Essa confiança foi muito importante, não só dele como dos líderes do grupo”.
Tímido fora de campo, o jogador teve de enfrentar toda a repercussão negativa em cima da sua contratação, à época por causa de informações sobre a negociação e os valores envolvidos, e precisou se adaptar a um repentino salto na carreira após deixar o Guarani.
“Como a família é corintiana, eu já sabia como era a torcida do Corinthians. Eu sei que a torcida gosta de jogador que corresponde em campo. Infelizmente, eu vim muito novo, como aposta, e no Corinthians só joga os melhores. Meus pais colocaram na minha cabeça que eu tinha de provar, por ser novo, sem nome. E no momento eu estava mais feliz de estar no Corinthians do que (preocupado) com essas coisas. É muito gratificante agora eu ver a torcida apoiando, isso não tem preço”.
No próximo domingo, o Vagner Mancini não poderá contar com Jô, que segue em quarentena por causa da covid-19, e Mauro Boselli ainda não se recuperou de uma lombalgia. Assim, a tendência é que Davó seja mantido entre os titulares, contra o Grêmio, na Neo Química Arena, domingo, às 20h30.

Confira como foi a entrevista de Matheus Davó:

Improvisação como falso 9
“Ali na frente eu me sinto bem à vontade para jogar em qualquer posição. E nos últimos campeonatos eu joguei nessa posição, de falso 9, ou ao lado do 9. Já estou acostumado, sei fazer a função, e o Mancini me deixa bem à vontade”.
Críticas de Tiago Nunes
“Eu sempre fui bem centrado, sempre tive apoio da minha família, procurei trabalhar para mim mesmo, para evoluir e aproveitar a oportunidade. Não guardo mágoa nenhuma dos treinadores que passaram por aqui. Trabalhei justamente para provar o contrário e graças a Deus consegui aproveitar essa sequência”.
Importância de Mancini
“Eu sempre pus na minha cabeça que as coisas são como Deus quer. Eu me preparei e sabia que poderia ter uma oportunidade. Graças a Deus, o Mancini me deu oportunidade, conversou comigo e me pôs. Tenho de agradecer a oportunidade e dar sequência”.
Período sem oportunidades
“É um processo. Muitos jogadores de nome já passaram pelo o que eu estou passando, de ser desacreditados, de acharem que não vai dar conta do recado, mas eu sempre coloquei na minha cabeça que se eu fizesse uma coisa boa, eu não seria o melhor do muno, e pelo início ruim eu também não seria o pior do mundo”.
Pediu para ser emprestado
“Foi um período difícil, sim. Teve algumas dificuldades. Jogador novo, como eu, às vezes fica com a cabeça ruim por não estar jogando. Mas, mantive o foco. Estou num CT com uma estrutura dessa, num dos melhores do Brasil, e graças a Deus eu tive a oportunidade aqui e consegui aproveitar ela”.
Conversa com Mancini
“Quando o Mancini me chamou, foi surpresa. Mas ele já me acompanha desde o amistoso que fiz gol contra eles. Ele disse pra mim que já me acompanhava. Ele já sabia minhas características e me falou: ‘você sabe que eu não tenho medo de pôr você para jogar, né?’. Eu disse: ‘sei, professor’. E ele falou: ‘então, você vai e vai dar conta do recado’. Essa confiança foi muito importante, não só dele como dos líderes do grupo”.
Boa fase
“Desde de o momento eu entrei, já estava no foco de ajudar o Corinthians. Agora é vida nova, cabeça para frente e tentar ajudar o Corinthians o máximo possível”.
Imbróglio na contratação
“Como a família é corintiana, eu já sabia como era a torcida do Corinthians. Eu sei que a torcida gosta de jogador que corresponde em campo. Infelizmente, eu vim muito novo, como aposta, e no Corinthians só joga os melhores. Meus pais colocaram na minha cabeça que eu tinha de provar, por ser novo, sem nome. E no momento eu estava mais feliz de estar no Corinthians do que (preocupado) com essas coisas. É muito gratificante agora eu ver a torcida apoiando, isso não tem preço”.
Papo com Tiago Nunes e Coelho
“Eu não posso falar muito, porque é muita diferença. O Mancini me deu oportunidade porque já me conhecia. Os outros tinham as convicções dele, enfim”.
Pós-jogo com Mancini
“Ele me dá bronca, sim. E está certo, tem de cobrar, melhorar a cada lance. A gente está numa cobrança constante, para que o time melhore cada vez mais”.
Mudança de patamar do Guarani para o Corinthians
“Não sei dizer, porque no Guarani eu também tive uma sequência boa no profissional. A respeito dessas coisas, estar no Corinthians já era algo um pouco esperado, eu estava trabalhando mentalmente para isso. E, quando cheguei, eu era muito novo, claro, Corinthians é gigante, maior time do Brasil, e quando isso aconteceu, mudou muita coisa, até para minha família. Mas, minha família sempre me apoiou, me ajudou, sempre ao meu lado, aconselhando, porque não é fácil um menino jovem estar vindo para o Corinthians, muita responsabilidade, mas está indo tudo bem e é isso que importa”.
Família corintiana
“Foi um sonho, porque há dois, três anos, eu estava ali assistindo aos jogadores, sonhando em estar ali um dia, e estar marcando um gol em casa, dois gols já, é um sonho. Importante essa sequência que eu estou tendo, os gols, vai ser muito importante para a sequência do campeonato”.