Presidente do Cruzeiro pede prisão de ex-dirigentes e busca ressarcimento

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Convidado do programa Gazeta Esportiva, da TV Gazeta, nesta terça-feira, Sergio Santos Rodrigues, presidente do Cruzeiro, falou sobre como a atual gestão do clube coopera com os órgão públicos para cobrar punições dos ex-dirigentes que entregaram a Raposa afundada em dívidas.
Sergio Santos Rodrigues revelou que sua gestão busca colaborar com as investigações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para tentar a prisão do ex-presidente Wagner Pires de Sá, o ex-vice-presidente de futebol Itair Machado e o ex-diretor-geral Sérgio Nonato, que foram denunciados em um relatório feito pela Polícia Civil.
“Desde quando assumimos a gestão, cooperamos para com eles. Ofereci uma sala para a Polícia Civil e o Ministério Público se eles quiserem estar lá e ter acesso irrestrito a todo tipo de documento. Inclusive, da nossa gestão, nesses quatro primeiros meses. Nossos contatos são constantes. A gente inclusive nomeou um advogado da área penal para acompanhar tudo de perto. Hoje a gente juntou uma procuração para ser um assistente de acusação junto à denúncia do Ministério Público e o que a gente puder fazer para poder averiguar isso no âmbito penal para que haja essa prisão depois, vamos fazer”
Na sequência, o presidente comentou também as ações do clube para buscar ressarcimento dos prejuízos financeiros causados pelos ex-gestores do Cruzeiro.
“No âmbito cível, a nossa gestão já moveu cinco ações de ressarcimento, inclusive em todas elas tivemos a vitória liminar para determinar o bloqueio de bens do ex-presidente, do ex-vice-presidente, do ex-diretor geral do Cruzeiro, que são os principais responsáveis por assinar esses contratos lesivos. Infelizmente ainda não achamos dinheiro nas contas deles, mas estamos correndo atrás, tomando todas as diligências possíveis. Todas as atitudes que precisam ser tomadas para ressarcir esse dinheiro a gente vai tomar sem dúvida nenhuma”, declarou.
A Justiça de Minas Gerais acatou, na última semana, denúncia do Ministério Público de Minas Gerais e instaurou processo criminal na 7ª Vara. Segundo o levantamento do MPMG, o prejuízo causado ao clube gira em torno de R$ 6,5 milhões. Os acusados serão investigados por de crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. As investigações seguem e podem trazer novos desdobramentos nas denúncias.