Duílio projeta arrecadação de 50% da receita da Neo Química Arena pelo Corinthians

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Convidado do programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, neste domingo, o candidato à presidência do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, falou sobre como o clube planeja explorar financeiramente a Neo Química Arena e projetou que o Timão pode arrecadar, no mínimo, 50% das receitas do estádio quando o público retornar aos jogos.
Afastado do cargo de diretor de futebol para concorrer na eleição do clube, Duílio pontuou que a Arena precisa ser explorada ao seu máximo para dar um bom retorno financeiro ao caixa do Corinthians.
“Existem muitas coisas sendo feitas dentro do estádio. Tem que ser o centro da paixão corintiana. Hoje, a Arena vem com muitos outros negócios, e infelizmente com a pandemia o torcedor não conseguiu usufruir disso. O Corinthians tem que trabalhar com a Arena por 24h por dia, 7 dias por semana. E é possível. Estão sendo feitas várias coisas para que a gente tenha mais movimento e novas receitas. Além dos shows, que até hoje não foram feitos. Nesse novo contrato nos comprometemos a realizar shows na arena, tanto no estacionamento, como no campo de jogo, desde que não atrapalhe e não tenha que tirar os jogos da arena. São muitas novas receitas que vão vir”, analisou o candidato.
Na sequência, Duílio projetou a arrecadação com bilheteria para quando os torcedores puderem retornar ao estádio. Na sua análise, disse que o clube poderá arrecadar pelo menos 50% da receita da casa corintiana.
“Na hora que voltar as receitas, quando o público puder voltar a assistir aos jogos, o Corinthians terá no mínimo 50% dos valores de arrecadação, tanto de bilheteria como todos esses outros negócios, para investir no clube e pagar a sua dívida, que não é baixa. Sempre com plano de pagamento bem feito, bem definido, para que a gente possa ter bons dias pela frente”, declarou.
Desde a inauguração da Arena, em 2014, todo o dinheiro arrecadado pela bilheteria é destinado à Arena Itaquera S/A, fundo que tem o clube como sócio e é, de fato, dono do espaço. É desta maneira que a Caixa Econômica Federal garante o recebimento do que lhe é de direito pelo empréstimo de R$ 400 milhões.
A apuração da Gazeta Esportiva, ainda em outubro, mostrou que o clube já se organizava para contar com parte da receita do estádio a partir do próximo ano.
Antes da pandemia, que impediu a presença de público nos estádios, a receita bruta anual com bilheteria da agora chamada Neo Química Arena era de aproximadamente R$ 60 milhões. A receita líquida fica em R$ 40 milhões. Além disso, o clube consegue mais R$ 20 milhões com outras receitas oriundas do estádio, que não bilheteria.