Fluminense tentou, mas não teve como competir com árabes

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Ao contrário de seus rivais cariocas, o Fluminense soube dar continuidade ao trabalho de seu treinador. Apesar de alguns fracassos ao longo da temporada, Odair Hellmann foi mantido no cargo e a estabilidade vinha dando resultados. Mesmo com um orçamento limitado, o Tricolor é o quinto colocado na tabela do Brasileiro.
Entretanto, nesta segunda-feira, o clube foi surpreendido com a comunicação da saída do treinador. Odair aceitou uma proposta o Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos.
A reação da diretoria comandada pelo presidente Mário Bittencourt foi no sentido de tentar manter o profissional. Contudo, um tempo maior de contrato e reajustes graduais de salário não foram suficientes para ele mudar de ideia.
Segundo informações do repórter Victor Lessa, da Rádio Globo, o Al Wasl é o clube mais rico de Dubai, e pagará cerca de 1 milhão de reais por mês ao treinador. Além disso, seu auxiliar Maurício Dulac receberá salário maior do que Odair tinha no Fluminense.
Com contrato com o Flu somente até o final do ano, Odair não teve problemas para antecipar sua saída. Nesta terça-feira, ele esteve no CT Carlos Castilho para se despedir dos jogadores e funcionários.
Odair Hellmann assumiu o Fluminense em janeiro e comandou a equipe em 50 jogos, com 56% de aproveitamento.