Diniz evita ‘oba-oba’ com liderança isolada: “Não tem motivo para empolgação”

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O técnico Fernando Diniz não quer saber de ‘oba-oba’ com a vantagem de sete pontos do São Paulo na liderança do Campeonato Brasileiro. Passada a goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo, nesta quarta-feira, no Morumbi, o comandante tricolor fez questão de atentar para o fato de que ainda há muitas rodadas antes do fim da competição.
“Não tem motivo nenhum para empolgação, temos outros concorrentes que tem chances de título também. Então, temos que encarar cada jogo, cada dia de treinamento, de fora muito séria. Assim que temos que seguir para aumentarmos nossas chances de ter êxito”, afirmou Fernando Diniz.
Agora, o São Paulo terá a missão de confirmar seu favoritismo no clássico contra o Corinthians, na Neo Química Arena, no próximo domingo. Em caso de uma nova vitória sobre um de seus maiores rivais, na cada do adversário, o Tricolor ficaria com o moral ainda mais elevado para a reta decisiva do Campeonato Brasileiro.
“Não tem muito segredo em relação a isso, é encarar cada jogo como se fosse uma final. Temos uma final domingo contra o Corinthians. Temos que saber trabalhar, descansar, colocar toda nossa energia a favor do time para termos bons resultados”, prosseguiu o técnico são-paulino.
Mais do que aspectos técnicos e táticos, o São Paulo tem como grande diferencial a relação de Fernando Diniz e seus jogadores. Durante a vitória por 4 a 0 sobre o Botafogo, nesta quarta-feira, o treinador e Luciano foram flagrados conversando à beira do campo, e, em certo momento, o atacante joga água em Diniz, um exemplo do excelente ambiente que se estabeleceu nos bastidores do clube.
“Eu sempre disse para vocês que o pilar central do meu trabalho é a maneira como me relaciono como os jogadores. Tem espaço para cobrar forte, tem espaço para brincar, para se divertir. Não tenho receio de me aproximar dos jogadores, eles carecem dessa aproximação e também de serem exigidos para melhorarem não só como jogador, mas como pessoas. Uma das minhas maiores preocupações é como o jogador vai parar de jogar futebol, ajudar no entorno, ajuda-lo a conseguir ter uma independência financeira. Não é fácil quando para de jogar. Temos uma impressão de que isso vai durar para sempre, mas não dura. Essa minha relação com os jogadores me motiva a acordar todo dia e fazer meu melhor”, concluiu Diniz.