Presidente do Santos explica condições e confirma saída de dupla titular

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O presidente do Santos, Andres Rueda, explicou as condições e confirmou a saída do zagueiro Lucas Veríssimo e do meia Diego Pituca no fim da atual temporada.
Veríssimo jogará no Benfica, de Portugal. O valor é de 6,5 milhões de euros (R$ 41 mi):  2,5 milhões de euros (R$ 16 mi) agora, 2 milhões de euros (R$ 12,7 mi) em dezembro de 2021 e outros 2 milhões de euros (R$ 12,7 mi) em dezembro de 2022.
Pituca acertou com o Kashima Antlers, do Japão, e os valores ainda não foram revelados. A proposta inicial era de 1,6 milhão de dólares por 50% dos direitos econômicos pertencentes ao Peixe.
“O caso do Veríssimo foi complicado. Presidente do Benfica é muito duro, negociação não começou bem por causa da situação financeira fraca. Pressionaram muito. Primeira proposta era de pagar em seis anos, depois de 20 ou 25 dias chegamos em um bom denominador. Cinco anos passou a ser pago 75% basicamente em 2021 e última parcela mais para frente. Conseguimos também, em relação à proposta inicial, uma redução da parte da passe do jogador. Jogador teria 15% e abriu mão de 5%. Outro ponto negociado com empresário foi a comissão e diminuímos. Fizemos composição financeira mais atraente. Teoricamente tudo fechado, mas com a condição principal de ficar até o final da Libertadores. Uma hora queriam de imediato, outra hora só queria pagar depois da transferência. Houve desgaste de negociação, mas no final ficou tudo certo e aceitaram todas as condições que colocamos”, disse Rueda, em entrevista coletiva.
“Sobre o Pituca, era para ser levada (a proposta) ao Conselho e foi retirada de última hora (em dezembro). Para o jogador era uma boa proposta, acabamos negociando com eles uma condição financeira que tinham colocado. Valor que eles estão pagando é por 50% do Pituca. Não gostaríamos de que deixasse o clube, mas vocês sabem como é. Ele tem o direito de crescer financeiramente na vida. Fechamos essa operação: Repetindo: sempre lutando e conseguindo que os jogadores só saiam após a Libertadores. E alguns até o final do Mundial”, completou.
Andres Rueda ainda explicou que a situação da dupla era “irreversível”.
“Vender jogador não é agradável, ainda mais jogador que a gente gosta, que contamos. Essas vendas não foram feitas para uso de caixa. Obviamente ajudam o clube, mas são pontuais, com negociações anteriormente. Não foram feitas pensando na situação financeira do clube. Vender e comprar faz parte do dia a dia, mas vendas para suprir caixa eu vou tentar evitar ao máximo. Só em último caso. Não está no planejamento vender para cobrir rombo financeiro. Essas duas, repito, estavam em andamento, situação irreversível. Não foram para isso. Não é legal perder Pituca e Veríssimo”, concluiu.