Cuca vê jogadores emergentes para o Santos e lamenta transfer ban: “O que adianta?”

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A prioridade do Santos é a final da Libertadores da América contra o Palmeiras no dia 30 de janeiro, mas o técnico Cuca pensa além. E lamenta a impossibilidade do Peixe de registrar novos jogadores.
Viciado em futebol, o treinador detectou jogadores emergentes em divisões inferiores, mas o Alvinegro segue proibido pela Fifa de contratar.
“Meu brinquedo é ver jogo, Série C e D. A-2, A-3. Descobrir novos valores. Eu amo o futebol. Essa é a grande saída, descobrir jogadores emergentes que possam vingar e virar recurso financeiro ao clube. Sei trabalhar com jogadores assim e também os mais consagrados. No Palmeiras a meninada dá conta, São Paulo, o próprio Corinthians. No Santos é a vida toda assim”, disse Cuca, no “Baixada Esporte”, da TV Santa Cecília. 
“Até tem (jogadores), mas estamos atrasados nesse aspecto por causa do envolvimento nesses jogos. Jogamos ontem e amanhã de manhã viajamos para Fortaleza. Jogo quinta, domingo, viagem segunda, viagem quarta. Não há muito tempo para essas situações. É momento de transições que prejudicam. Não podemos registrar jogador. Não adianta olhar e não vamos beber água limpa. O que adianta chegar primeiro se não podemos contratar? Santos tem que pagar o quanto antes para depois seguir outro caminho”, completou.
Cuca também lamentou as perdas irreparáveis de Lucas Veríssimo (Benfica-POR) e Diego Pituca (Kashima Antlers-JAP).
“Vamos perder Lucas Veríssimo. Como achar jogador desse quilate? Como achar um Diego Pituca? Estamos falando de dois, provavelmente percamos outro. Virão outras propostas. Não consigo dizer se precisa disso ou aquilo. Tem que esperar para saber quantos sairão e aí sim pensar em reposição”, concluiu.
O técnico Cuca tem contrato até o fim de fevereiro e ainda não sabe se renovará. A ideia é “guardar todas as energias” para a decisão contra o Palmeiras e só conversar dias antes do término do vínculo.
Para ser liberado no mercado, o Santos precisa de acordos com Atlético Nacional (COL) e Huachipato (CHI). As dívidas envolvem as contratações de Felipe Aguilar e Yeferson Soteldo.