Brasil tem desafios no automobilismo

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A temporada 2021 da Fórmula 1 começou no último domingo de março da mesma forma que as últimas três edições: sem piloto brasileiro no grid. É verdade que, no ano passado, Pietro Fittipaldi correu duas etapas pela Haas, substituindo o então acidentado francês Romain Grosjean, mas este ano o neto do campeão mundial Emerson Fittipaldi voltou ao posto de piloto de testes da escuderia norte-americana. A última vez que um brasileiro iniciou uma edição da mais importante categoria do automobilismo foi em 2017, com Felipe Massa, na Williams.

Para a terceira nação com mais títulos na história da F1 - oito ao todo - e que recebe uma etapa oficial desde 1973, é uma ausência que chama atenção. O presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Giovanni Guerra, porém, entende que analisar o momento da modalidade no país vai além da presença ou não na categoria.

"Acho que a ausência de piloto brasileiro na Fórmula 1 não é parâmetro para determinar sucesso ou insucesso. O modelo de negócio tornou a categoria tão exclusiva que o acesso ficou praticamente impossível. A caminhada ficou muito difícil", disse Guerra.