Ganso ressurge como opção ofensiva para o Fluminense

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Após uma experiência fracassada na Europa, o meia Paulo Henrique Ganso chegou ao Fluminense no início de 2019. Recebido com status de craque, vestiu a camisa 10 tricolor. Entretanto, em dois anos de clube, viveu poucos bons momentos e sofreu com as críticas.
Em 2020, Ganso se firmou como primeira opção no banco para o técnico Odair Hellmann. Entrando no segundo tempo, foi de grande ajuda ao clube durante o Campeonato Brasileiro. Agora sob o comando de Roger Machado, parece trilhar o mesmo caminho, mas com uma novidade no posicionamento.
“Sempre busco esse posicionamento para o meu atleta que joga logo abaixo do camisa 9. Não é um meia articulador, é um meia-atacante. Hoje (terça), Ganso entrou como um meia-atacante. Isso significa que, por vezes, quando Ganso ou Nenê não estiverem articulando a jogada, eles precisam estar perto da área. É para que eles possam concluir quando a jogada for articulada por outro jogador”, disse o treinador após a vitória do Flu sobre o Macaé, pelo Carioca.
Jogando em Volta Redonda, o Tricolor venceu por 4 a 0 e Ganso fechou a goleada.
“Teve um jogo no Estadual que usei o Ganso como “falso 9” pelas alternativas que tinha no momento. Mas foi, sobretudo, para a voltar a despertar nele o desejo de estar perto da área e poder fazer o que ele fez hoje, balançar as redes. As características dessa função demandam, na minha opinião, uma postura um pouco diferente desse jogador que atua com a 10. Sempre que possível, vou desejar usá-lo assim: ora articulando, ora dentro da área”, completou.
Com a vitória, o Fluminense entrou no G-4 do Estadual e só depende de si para avançar às semifinais, restando três rodadas para o fim da fase classificatória.