Diretor do Corinthians se posiciona sobre renovações, contas de Andrés e vacina

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Os contratos de Jemerson e Otero vão terminar no fim de junho e a indefinição sobre ambos os casos no Corinthians continua. Os jogadores estão sendo utilizados por Vagner Mancini, mas a tendência é que a dupla deixe o clube no segundo semestre.
Sobre o Jemerson, ainda não resolvemos o que vamos fazer, vamos aguardar chegar mais perto da data para chegar a uma solução. Na posição do Jemerson tem outros cinco aqui, não teria de repor ninguém”, explicou Roberto de Andrade, nessa terça-feira.
“No caso do Otero, a mesma coisa, tem essa meninada da base. Isso não significa que a gente não vá trazer ninguém. Caso haja necessidade, mais para o meio do ano, no começo do Brasileiro, a gente pode trazer alguém, completou o diretor de futebol.
Roberto de Andrade também falou sobre os balanços de 2019 e 2020, que serão votados na noite dessa terça-feira, pelo Conselho Deliberativo. O ex-presidente não terá direito a voto por estar ocupando um cargo diretivo, mas se colocou a favor da aprovação das contas concluídas na administração de Andrés Sanchez e que representaram dois déficits significativos.
“Quando você tem o presidente ainda trabalhando. Vamos supor que em 2020 as contas de 2019 fossem votadas. Você pode achar os números absurdos, aí você tem um argumento forte para votar contra, para pedir impeachment. Mas, ele não faz mais parte. Hoje, você votar contra você está prejudicando o clube. Não vai prejudicar o Andrés, você vai prejudicar o clube. Você pode votar contra quando existe irregularidade. Aumentar o déficit não é irregularidade. Temos de olhar para frente, vamos consertar, trabalhar, agir de forma diferente. Votar contra não vai ajudar, pelo contrário, vai atrapalhar os segmento do clube”.
Outro assunto abordado na entrevista coletiva dessa terça-feira foi o fato da Conmebol ter adquirido 50 mil vacinas para a comunidade do futebol sul-americano e a CBF também ter manifestado interesse da aquisição. Roberto de Andrade não se mostrou favorável a aplicação de doses em jogadores nesse momento.
“Acho que você está lidando com grupos de prioridade, que necessitam mais do que os atletas. Todos precisam de vacina, mas atropelar não é legal. Se isso acontecer no futebol, que não faça falta a nenhum outro grupo que tenha uma necessidade maior. Essa é a minha opinião”.