Corinthians tratou clássico como final e elenco fechou com Mancini; saiba bastidores

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O Corinthians não venceu o São Paulo no domingo, mas o resultado e, principalmente, a atuação no Majestoso foram motivos para comemoração dentro do ambiente do CT Joaquim Grava.
A Gazeta Esportiva ouviu pessoas que participam da rotina do departamento de futebol corintiano, e os relatos se misturam entre a alegria e o alívio.
A sensação de que Vagner Mancini poderia não resistir a uma derrota diante de uma nova apresentação decepcionante ou, no mínimo, ficar em situação delicada era sentida por membros da comissão técnica e integrantes do elenco.
Mas, internamente, o técnico é querido por todos. O bom relacionamento e a confiança no trabalho de Mancini, apesar das críticas externas, foram combustíveis para o Corinthians tratar o clássico como uma final de campeonato.
Quem viveu o ambiente durante a preparação garante que os líderes do elenco foram fundamentais nesse cenário, pela compreensão das mudanças e para ajudar a mostrar a todos do grupo a importância que o clássico teria para a sequência da temporada.
Os jogadores, de fato, abraçaram a causa de Mancini, assim como também levaram em consideração o peso que teria para eles a manutenção do tabu contra o São Paulo, em Itaquera.
Após o empate por 2 a 2, que esteve muito perto de ser uma vitória por 2 a 1, de virada, a sensação de alívio também atingiu dirigentes.
Isso porque não há intenção da cúpula alvinegra em trocar o técnico, mas é consenso de que o acúmulo de críticas da imprensa, mais a pressão nas redes sociais, assim como os protestos das organizadas na porta do CT, poderiam, em pouco tempo, tornar tudo mais difícil e refletir em uma interrupção do trabalho em um futuro próximo.
A avaliação é de que o clássico seria um divisor de águas, e que terminou unindo ainda mais o elenco da comissão técnica, passando confiança à diretoria.
Ninguém, porém, tem dúvida de que o momento de tranquilidade para trabalhar tem validade apenas até quinta-feira, quando será crucial superar o Huancayo, no Peru, para ratificar uma posição de mudança perante ao público.