Recusa de Renato gera lamentação no Corinthians, não surpresa; saiba bastidores

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A cúpula de futebol do Corinthians estava na Neo Química Arena quando Renato Gaúcho tomou a decisão de não aceitar a proposta do clube paulista.
Durante o intervalo da partida contra o Huancayo, o presidente Duilio Monteiro Alves foi comunicado sobre a escolha do técnico.
Obviamente, a frustração atingiu os dirigentes. No curso da negociação, sempre houve muita cautela e desconfiança, principalmente por causa dos temas relacionados a dinheiro, mas Renato aceitou avançar e a conversa chegou a evoluir. Isso elevou o otimismo dentro do clube.
Entretanto, a recusa de Renato não pegou ninguém de surpresa no Corinthians. O que houve foi lamentação devido a convicção de que o ídolo gremista seria o nome certo para assumir o time nesse momento.
O entendimento é de que Renato tinha todos os atributos necessários para o Corinthians: histórico vitorioso com elencos sem grandes estrelas; reconhecimento por trabalhar bem tanto com jovens quanto com medalhões; fama por construir um bom clima para o vestiário; nome de peso; e capacidade técnica para extrair o máximo do elenco à disposição.
A ausência de opções no mercado brasileiro capaz de gerar a mesma expectativa entre os torcedores reforçou o sentimento de lamentação.
Apesar de Renato Gaúcho ter externado que sua esposa, Maristela, gostaria que ele tirasse um período maior para descansar e ficar com a família depois de quase seis anos de idas e vindas entre Rio de Janeiro e Porto Alegre, no Corinthians acredita-se que uma oferta salarial mais gorda poderia ter feito a diferença para a questão familiar ser superada.
Nesse ponto, porém, não houve lamentação. Duilio deixou claro, desde o início, que não poderia ceder, e que faria o que estivesse ao alcance do clube, sem comprometer o planejamento montado muito antes da busca por um novo técnico começar. Nas redes sociais, o reconhecimento de torcedores sobre o posicionamento do presidente corintiano foi considerado importante.
Entre Duilio, Roberto de Andrade e Alessandro Nunes, a sensação final é de que tudo que poderia ser feito foi feito, e agora é preciso olhar para frente.
A sexta-feira será marcada pela reunião deve definir um novo alvo, com a consciência dos dirigentes de que o tempo foi encurtado e será fundamental acelerar o processo.