Três décadas de amor e dedicação ao Bodybording

Lyse Kitzinger desenvolve há 15 anos projeto social com o Bodyboarding - Foto: Divulgação

Esportes
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Com mais de três décadas à serviço do Bodyboarding, a niteroiense Lyse Kitzinger, que faz parte da diretoria da UBBN (União dos Bodyboarders Amadores e Profissionais de Niterói) trabalha em busca do desenvolvimento e propagação da modalidade não só a nível municipal, mas também a nível nacional. Seu maior objetivo é ver o esporte crescer em todo o país. Ela atualmente desfila sua experiência também na Confederação Brasileira de Bodyboarding (CBRASB), onde tomou posse como conselheira social há um mês.

Depois de fazer parte da comissão técnica de diversas entidades, Lyse, que segue na crista da onda, tem como grande desafio dividir o tempo para dar assistência e orientar o maior número de escolinhas e entidades que estão começando o seu trabalho com o bodyboarding no processo de legalização do esporte. Ela destaca que, no processo, ela tenta levar o entendimento da importância das regras nacionais e, principalmente, busca espalhar o amor que carrega pela modalidade.

Desenvolvedora de um projeto social há 15 anos, a niteroiense acredita que a base do esporte tem que ser trabalhada e valorizada, pois são os futuros campeões.

Lyse tem uma história recheada em prol da modalidade. Em 1985, começou a pegar suas primeiras ondas de bodyboarding. Três anos depois, iniciou os trabalhos em competições na praia de Itacoatiara. No ano de 1990 já fazia parte do quadro técnico do circuito niteroiense como juíza de bodyboarding.

"São 31 anos fazendo parte da comissão técnica de várias entidades. Em toda a minha trajetória no bodyboarding estive em quase todos os cargos nos eventos desse esporte. Fui secretária, beach marshall, locutora, spotter, juíza, diretora de prova, mas foi como juíza que me apaixonei. Julguei campeonatos de bodyboarding na esfera municipal, estadual, nacional e latino americano", disse.

Outro desafio enfrentado por Lyse foi a pandemia do coronavírus, que paralisou projetos que ela estava realizando, dificultando o processo de desenvolvimento.

"Por conta da pandemia, precisei parar alguns projetos, como o projeto bodyboarding na piscina no Caio Martins, onde tenho alunos de 5 até 78 anos. Lá aplicamos os fundamentos básicos do esporte na piscina. Isso dificultou tudo, mas tenho certeza que estamos no caminho final dessa pandemia com a chegada da vacina. Tenho uma visão otimista de que passamos pelo pior e vamos retornar para continuar lutando pelo desenvolvimento do esporte", finalizou.