Atletas olímpicos e paralímpicos falam sobre expectativas e dificuldades para os Jogos de Tóquio

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Oito atletas, olímpicos e paralímpicos, concederam uma entrevista coletiva virtual nesta quarta-feira. O evento contou com as presenças de Ágatha Bednarczuk, do vôlei de praia, Hugo Calderano, do tênis de mesa, Ygor Coelho, do Badminton, Renato Rezende, do BMX, Petrúcio Ferreira, do paratletismo, Jane Karla, do tiro com arco paralímpico, Caio Ribeiro, da paracanoagem e Susana Schnarndorf, da natação paralímpica.
Ágatha comentou como lidou com o adiamento dos Jogos Olímpicos juntamente com sua dupla, Duda Lisboa.
“Em relação a esse período que todo mundo teve que ficar em casa, na pandemia, eu acho que a gente conseguiu extrair coisas boas desse período. A gente focou em o que a gente poderia fazer e ganhar nesse um ano a mais que a gente tinha pela frente. Todo mundo estava com o foco nas olimpíadas e paralimpíadas em 2020 e do nada veio mais um ano para todo mundo. A gente pensou muito na parte psicológica, tivemos que treinar muito tempo longe uma da outra. Quando as competições voltaram (em setembro do ano passado), estávamos com muita vontade de competir e a conseguimos curtir os torneios que tínhamos pela frente, fomos super bem, dos oito, ganhamos seis e ficamos com a prata em dois”, afirmou a atleta.
A partir de semana que vem, a dupla vai se concentrar em Saquarema (RJ) até o início de julho, quando vão competir na Suíça e de lá vão seguir para o Japão.
Susana também comentou as dificuldades que enfrentou para conseguir treinar durante a pandemia e as expectativas para Tóquio.
“Rodei o Brasil inteiro atrás de piscina, fiquei duas semanas sem nadar. Fiquei muito preocupada, até pela minha patologia, se eu paro de treinar eu pioro bastante. Fiquei praticamente dois meses indo de um lugar para outro para treinar. Consegui atingir o índice (para participar dos Jogos), agora minha meta é baixar de 3,0, que é uma meta bem ousada e bem difícil. Acho que Tóquio vai ter um sentimento bem diferente para nós, a gente passou essa pandemia bem sofrida e ontem tomamos a segunda dose da vacina”, comentou a atleta paralímpica.
Susana ficou um ano e meio longe das competições por conta da pandemia, voltou a competir na última semana em São Paulo, onde aconteceram as seletivas da equipe brasileira. Os esforços da atleta tiveram resultado. Susana conseguiu fazer o índice e conquistou sua classificação para os Jogos.