De olho na Libertadores, o técnico Roger Machado optou por preservar a maioria dos titulares do Fluminense no duelo com o Grêmio, neste último sábado, no Maracanã, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meia Ganso recebeu mais uma oportunidade, mas no segundo tempo foi substituído e não ficou nada satisfeito.
O técnico do Fluminense tratou de minimizar a insatisfação de Ganso. Experiente e ex-jogador, Roger sabe lidar com o tema e que se trata de algo natural.
“Acho que a gente precisa deixar de polemizar essas questões quando os atletas saem de campo substituídos. Antes eram três jogadores que saíam sem gostar, agora são cinco. Aumentou o número. O atleta não gosta de sair, isso é fato, ainda mais quando ele acredita que está se sentindo bem em campo. E 90% dos atletas se sentem bem em campo até o momento que o treinador decide pela saída. Não vi nada demais na saída do Paulo. O atleta tem todo direito de não se sentir confortável com a saída. Não vamos colocar algo onde não existe”, declarou Roger.
O Fluminense de Roger Machado deu mole no fim do jogo. Calegari cometeu pênalti em Alisson e o Grêmio venceu no Maracanã.
“Foi ali no limite da área. Não sei se o Calegari não conseguiu visualizar que o Alisson estava chegando, ou que imaginou que podia acessar a bola antes do Alisson. Circunstâncias do jogo, tomada de decisão do atleta. Era um pênalti que, evidentemente, podia ser evitado, mas infelizmente não foi. Não posso avaliar diferente disso. O que falei para os atletas é que não posso individualizar nada desse revés dentro de casa”, acrescentou Roger.
O técnico não tem muito tempo a lamentar e já vira a chave para a Libertadores. Nesta terça-feira, o Fluminense recebe o Cerro Porteño, às 19h15 (de Brasília), no Maracanã. Como venceu o jogo de ida por 2 a 0, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença que avança para as quartas de final da Libertadores.
