O técnico Fernando Diniz avaliou o momento ruim do Santos durante entrevista coletiva após a derrota para o Cuiabá neste sábado, na Arena Pantanal, pela 19ª e última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
O Peixe não vence há seis jogos. Já havia uma cobrança da diretoria por melhora no desempenho depois dos 4 a 0 para o Flamengo, na Vila Belmiro, e, principalmente, a eliminação para o Libertad (PAR) na Sul-Americana. O treinador corre o risco de ser demitido.
“Trabalho, nesse momento, é de oscilação. Mais do que devia. Críticas são pertinentes, temos que aceitar e melhorar. Time mexe o tempo todo, sai jogador, foi desmanchando uma reconstrução. Oscilação é algo normal, mas tínhamos que ter ganhado mais jogos no campeonato. Estamos oscilando mais do que deveríamos e temos que trabalhar e ter mais estabilidade para vencer”, disse Diniz, antes de reforçar a saída de jogadores importantes.
“Oscilação foi muito grande. Tem explicação, já falei desse ponto de vista. A saída de jogadores… Mudamos o tempo todo e estamos reencontrando o time para achar o padrão. Oscilação foi o ponto negativo, enquanto o positivo foi a forma que encontramos de jogar com Marinho, Kaio Jorge e Luan Peres, depois Kaiky. Tínhamos imposição dentro e fora de casa e isso vai acontecer com os treinos e a chegada dos jogadores”, completou.
Diniz comentou sobre as conversas com a diretoria e concordou com os protestos da torcida.
“A gente conversa bastante. Diálogo é aberto, eu sou muito aberto. Todos sabem o que acontece, todos acompanham treinos, têm notícias. Trabalhamos muito. Perspectiva é positiva de futuro. Sabíamos que seria difícil, ainda mais perdendo jogadores. É constatação, não queixa. Precisava vender o Kaio Jorge porque sairia livre, teve que vender o Luan Peres e Marinho está machucado. Era o tripé da minha chegada, os jogadores com mais protagonismo. Santos é imenso e precisa de protagonistas. Estamos trabalhando para suprir e quem chegou está se condicionando para nos ajudar”, avaliou.
“Sobre o torcedor, está no direito de protestar. Nenhum está contente e eu muito menos. Todos estão aqui para ganhar. Os protestos são normais e até esperados. Torcedor tem razão”, concluiu.
O Santos voltará a campo para enfrentar o Bahia no próximo sábado, na Vila Belmiro, pela primeira partida do returno do Campeonato Brasileiro.
