O empate entre Santos e Bahia no último sábado serviu para o santista ver um esboço do que pretende fazer Fábio Carille no comando da equipe. Uma das novidades foi a função de Jean Mota no meio de campo do Peixe.
Versátil, Jean já atuou em diferentes posições ao longo do seu período no Santos. Com Diniz, o jogador vinha atuando como segundo volante, auxiliando Camacho na saída de bola e na construção das jogadas ofensivas.
Mesmo atuando apenas por 20 minutos, Mota fez papel diferente com Carille. Entrando na vaga de Gabriel Pirani na segunda etapa, o jogador de 27 anos atuou como meia avançado. Assim, ao invés de recuar e buscar a bola perto dos defensores, Jean se posicionava mais à frente e tinha a posse da bola mais perto do gol adversário.
O Santos atuou em um 4-1-4-1 com Camacho de primeiro volante, e Pirani e Sánchez mais avançados, como meias. A ideia de Carille passou por ter apenas o jogador ex-Corinthians na saída de bola, enquanto os dois avançados ficaram com mais liberdade no campo ofensivo.
A tendência, porém, é que logo menos o Santos se comporte em um 4-2-3-1, como Carille disse na coletiva após o jogo contra o Bahia. “A única mudança foi trazer o Pirani pra ser um armador. Ele jogou muito enfiado com o Baptistão, então, ele deu um passo para trás e a gente conseguiu crescer na partida. É o que eu gosto, do 4-2-3-1, e a gente tem jogadores para fazer.”
O próximo jogo do Santos será contra o Athletico-PR, terça-feira, ás 21h30 (de Brasília). As equipes se enfrentam pela volta das quartas de final da Copa do Brasil, na Vila Belmiro. O Furacão venceu a ida por 1 a 0.
