Luciano corresponde como meia de ligação e pode se reinventar em temporada ruim

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Luciano atuou em uma posição diferente da que está acostumado no último domingo, contra a Chapecoense, na Arena Condá. O artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2020 foi utilizado pelo técnico Hernán Crespo como uma espécie de meia de ligação, tendo a responsabilidade de ajudar na armação das jogadas e deixar seus companheiros em posição privilegiada para marcar gols.
De fato, Luciano cumpriu o papel que se esperava dele. Foi dos pés do camisa 11 que saíram as melhores chances do jogo. Em duas delas, Rigoni falhou ao tentar encobrir o goleiro da Chapecoense, mandando para fora. Em outra, Calleri acabou vendo seu chute ser defendido pelo rival.
Se destacando por ser um atacante mais móvel, sendo visto habitualmente fora da área para buscar o jogo e ajudar na construção ofensiva da equipe, Luciano indica que pode ser útil exercendo um papel diferente daquele que se acostumou a desempenhar desde que chegou ao São Paulo.
Atuando como meio-campista, Luciano também se esquiva da forte concorrência no ataque. Atualmente o técnico Hernán Crespo conta com todos os jogadores do setor à disposição após muitos deles sofrerem com problemas físicos em 2021. Rigoni, Calleri, Eder, Pablo, Rojas, Marquinhos, Galeano e o próprio camisa 11 vêm treinando normalmente e teoricamente brigam por duas vagas.
Considerando a temporada que vem fazendo, abaixo das expectativas, já que no ano passado foi um dos principais destaques do futebol brasileiro, Luciano vê com bons olhos a oportunidade de se reinventar sob o comando de Hernán Crespo. Mais versátil, o camisa 11 pode acabar se mantendo entre os titulares mesmo com a disputa acirrada no ataque e recuperar a confiança.
A escolha de Luciano no meio-campo também gera esperanças de dias melhores para o ataque do São Paulo. Com apenas 19 gols marcados em 23 partidas no Campeonato Brasileiro, o Tricolor tem um desempenho ofensivo digno de integrante da zona de rebaixamento, já que apenas Chapecoense (18), Grêmio (18) e Sport (10) balançaram as redes menos vezes que a equipe comandada por Hernán Crespo.