André Jardine se diz “muito feliz” na CBF, mas não fecha portas para novos projetos

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Nesta terça-feira, André Jardine recebeu foi o escolhido o melhor treinador de esportes coletivos no Prêmio Brasil Olímpico 2021, realizado em Aracaju. Antes da cerimônia, o treinador que comandou a Seleção na conquista do ouro em Tóquio comentou sobre os próximos passos de sua carreira.
Jardine garante que está satisfeito com o trabalho que desenvolveu na CBF, mas não descarta estudar novas possibilidades para seu futuro.
“Eu sou funcionário da CBF, dentro de um projeto que está extremamente bem sucedido. Além de buscar esse reconhecimento com títulos, também visa a preparar os atletas que estão chegando na Seleção principal, fortalecendo cada vez mais rumo a títulos mundiais, que também é uma obsessão nossa. Me sinto muito feliz dentro de um projeto muito grande, mas sem dúvidas sou movido por grandes desafios, enxergo o futuro com muita coisa ainda para vir. Não sei exatamente o que, mas estou muito feliz dentro da CBF”, disse o treinador.
Jardine também falou sobre a sensação de acompanhar atletas que participaram da campanha vitoriosa em Tóquio brilharem pela Seleção principal, sob o comando de Tite. O técnico ainda fez uma projeção para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.
“Além de ganhar o ouro, tinha muito desejo de ver ao final do projeto olímpico como seria a ascensão desses meninos, porque a gente sabia do potencial deles. Tinha essa certeza que a maior beneficiada desse projeto olímpico seria a Seleção principal, porque ganharia novas alternativas, jogadores com confiança. A gente está vendo como o Matheus Cunha consegue desempenhar com a camisa da Seleção com uma naturalidade impressionante, o próprio Antony, que agora é uma realidade. O Emerson, lateral-direito, o Bruno Guimarães, Claudinho, Malcolm… Vários jogadores vêm ganhando oportunidades, e acredito que todos eles vão brigar muito forte por vaga na Copa do Mundo. E acho que na outra Copa (2026) ainda teremos vários jogadores desse projeto, porque vai pegar esses atletas no auge de suas carreiras, com 27, 28 anos”, afirmou o técnico.
Depois de se destacar pelas categorias de base do São Paulo, Jardine assumiu o comando do time principal do Tricolor, porém não obteve sucesso e foi demitido logo no início de 2019. Logo em seguida, assinou contrato com a CBF para ser treinador da Seleção sub-20.