Fábio Santos projeta jogo contra o Internacional e explica familiaridade como zagueiro no Corinthians

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Brincando e cumprimentando todos os presentes, o lateral-esquerdo (e também zagueiro) Fábio Santos chegou para a coletiva no CT Dr. Joaquim Grava nesta sexta-feira aparentemente tranquilo, como o líder do Brasileirão tem que ser. O Corinthians enfrenta o Internacional neste sábado para manter a primeira colocação na tabela, mas nem mesmo um dos clássicos brasileiros mais importantes da atualidade tirou o bom humor do jogador.

“A gente sabe que se criou uma rivalidade muito grande, é um jogo duríssimo, no Beira-Rio é sempre complicado. Vamos aproveitar esse bom momento para tentar vencer e garantir os três pontos, na liderança. Depois é pensar no Boca, a gente sabe que é o nosso objetivo classificar o quanto antes, não deixar para a última rodada, mas depois pensaremos neles”, iniciou o defensor.

O Timão tem uma dura sequência pela frente: além de enfrentar o Internacional neste sábado, às 19h (de Brasília), no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o time vai a Buenos Aires, onde visita o Boca Juniors, na Bombonera, pela Libertadores. No outro domingo, tem clássico contra o São Paulo em casa.

Perguntado sobre o que foi treinado nesta manhã e possíveis times para esta dura sequência, ele brincou: “Obviamente que não (pode falar), mas só saberemos amanhã (sábado) quem vai jogar, vocês sabem como o Vítor trabalha. Os nomes mudam e a gente só sabe na preleção. É um jogo importante, um clássico que temos que vencer, jogo na Bombonera e também manter a liderança”.

Fábio também aproveitou o momento para explicar sua familiaridade como zagueiro. O lateral foi utilizado desta forma no meio de semana, quando a equipe venceu a Portuguesa-RJ e se garantiu nas oitavas de final da Copa do Brasil.

“Acabei jogando o jogo contra o Fortaleza de terceiro zagueiro, mas treinava antes. Existe essa possibilidade. O Vítor gosta de utilizar outros esquemas, na própria partida ele troca. Eu me senti bem. A teoria em si eu tenho, mas só o treino, o jogo, vai te dando essa condição de se pode jogar ou não. Já estou acostumado a fazer isso. Quando subi no São Paulo, eu jogava ali, o Cicinho subia bastante. É uma posição que não é novidade para mim”, disse.

Veja outros trechos da coletiva de Fábio Santos:

Reencontro com Mano Menezes

“É um cara que tenho um carinho muito especial, tivemos uma reação próxima no Corinthians. No Galo, nos enfrentamos muitas vezes quando ele estava no Cruzeiro. Vai ser bacana nos encontrarmos novamente”.

Pontos fora de casa

“Questão de fora de casa, o Vítor nos cobra bastante, a gente sabe que é difícil, temos tentando encontrar esse equilíbrio. Uma equipe que quer ganhar títulos, precisa jogar bem dentro e fora de casa”.

Liderança do Brasileirão

“Dá para candidatar o Corinthians sim para uma briga por uma conquista, a grandeza do clube pede isso e o campeonato de pontos corridos, nas rodadas finais, estar na frente agora faz diferença, mas obviamente é cedo ainda. Não muda muita coisa estar em primeiro ou em sexto, mas queremos ficar na parte de cima o maior número de rodadas possíveis”.

Treinos e atividades

“Agora está mais tranquilo, no começo foi mais complicado. É diferente do que estávamos habituados aqui no futebol brasileiro, mas fomos nos adaptando super rápido. Agora já está tudo ambientado, dentro dos conformes”.

Revezamento

“É natural estranhar um pouco no começo, a gente tem conhecido o Vítor aos poucos. Mas a equipe vem aceitando numa boa, vai aumentando o leque de opções. A gente vem entendendo muito fácil a proposta de jogo, estamos comprando a ideia dele e da comissão. Tudo facilita com os resultados também para continuar nessa sequência”.

“É difícil aceitar isso (o rodízio), é natural que você sente mais o desgaste, a recuperação é mais complicada. No meu quarto jogo seguido, sinto bastante. O rodízio está sendo excelente, mantenho meu nível alto, tendo esse descanso, essa rotatividade. Temos entendido bastante como funciona. Com o resultado positivo também tem sido mais fácil aceitar”.

Priorizar as competições

“A gente vai ter que trabalhar jogo a jogo, ver as fases, os confrontos e adversários. A comissão técnica vem sabendo utilizar os jogadores, quem está melhor naquele momento. Só mais para frente saberemos se vamos priorizar alguma competição, se poderemos disputar as três”.

Renovação

“Eu, na verdade, todos sabem minha relação com a diretoria, não conversamos sobre isso, na verdade, porque quero ver as condições que chego no final do ano. Se eles acharem que for útil eu continuar, eu também. Mas acredito que consigo jogar mais um ano em alto nível. Não pensei nisso ainda, aqui no Corinthians ou em outro clube”.

Torcida

“A gente está tão acostumado com o torcedor corintiano, essa paixão, é bom às vezes alguém lembrar o sacrifício do torcedor estar ali no estádio. É bacana ele passar isso, alguns jogadores com mais tempo de casa já sabem isso. É bacana esse relato, ele está completamente apaixonado, o torcedor corintiano é realmente apaixonante. Depois do retorno nos estádios, os números são incríveis. Graças a Deus temos os torcedores novamente nos estádios”.

Bombonera

“A Bombonera é um estádio conhecidíssimo, jogadores que têm um sonho de jogar lá. Eles estão ansiosos para esse momento, é só na terça-feira q

Troca de experiência com os mais jovens

“Está sendo muito natural, a gente tem uma diferença boa de idade, nos 20 anos, acima dos 30. A relação que temos é muito boa, são jogadores que escutam, perguntam, querendo ou não, é só na idade, porque o espírito é de menino. Eles também ensinam muita coisa para a gente, uma relação muito boa, eles são muito fáceis de lidar”.

Tropeços de Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG

“São candidatos ao título. A gente sabe que o Brasileiro, a competitividade que tem, quanto mais pontos soma no início, vai dizer pelo que vamos brigar. Lá no final saberemos pelo que vamos brigar”.

Róger Guedes

“Na verdade, não tem muito o que falar. O nosso dia a dia é tão bom, tão tranquilo, o Róger com todo mundo. Acho que essa cobrança é natural, existem momentos bons e ruins, o torcedor te ama e depois não. Dentro de campo ele tem que dar uma resposta positiva. Nos bastidores, a relação é maravilhosa. Essa falta de comprometimento é incapaz de existir aqui dentro. O torcedor pode ficar muito tranquilo quanto a isso, sou um cara que se preocupa muito com o ambiente. Qualquer tipo de problema, pode ficar tranquilo, vamos resolver”.

Pênalti perdido

“Eu não treinei na véspera, treinamos na Colômbia, estava muito duro, sou supersticioso, já achei que ia dar algo errado. O campo era muito fofo, eu chutei a bola, o pé de apoio… Botei mais força, ela acabou subindo. Treino para que essas coisas não aconteçam, mas não vejo a hora de ter outro pênalti para bater o mais rápido possível. Se eu tiver em campo, quero bater”.

Zagueiros

“Gil entrega mais experiência, mais rodagem, se posiciona melhor. O Raul vai te entregar mais imposição, é mais jovem, os dois têm coisas boas. Acho que a comissão não tem problemas de me colocar ao lado de um ou de outro”.