Mancini explica por que não escalou Cantillo e volta a reclamar do 1º tempo do Corinthians

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Vagner Mancini utilizou, ao todo, cinco volantes durante a partida deste sábado, contra o Atlético-GO. Nenhum deles foi Cantillo. O técnico do Corinthians, então, explicou o motivo de não ter colocado o colombiano em campo durante a entrevista coletiva em Goiás.
“Hoje eu até tinha a possibilidade de ter entrado com Cantillo, que me daria o jogo limpo, aberto, mas sebrecarregaria um pouco pela formação da equipe. Optei com a entrada de mais um volante de marcação (Gabriel), isso tornou a equipe pesada no sentido de criação de jogadas. Foi um ponto importante, mas um Corinthians distante do que achamos ideal”.
Assim como já havia acontecido na quarta-feira, contra o América, o Corinthians melhorou na etapa final depois de um primeiro tempo ruim. Vagner Mancini admitiu a dificuldade de fazer a equipe alvinegra se manter regular desde o início.
“Acho que nós deveríamos estar nos impondo mais em campo, mas a imposição não está no falar, na parte verbal, ou naquilo que as pessoas pensam, está na imposição de entrar em campo e mostrar o que você é capaz. Nos dois últimos jogos a equipe melhorou no segundo tempo, após as alterações. A gente tem de ligar uma chave para que os atletas entendam a necessidade que nós temos de fazer os dois tempos bem feitos, porque hoje a gente poderia estar falando de mais dois pontos ganhos se a equipe estivesse totalmente concentrada desde o primeiro tempo”.

Confira como foi toda a coletiva de Vagner Mancini

Ataque
“Eu acho que nós tivemos um fluxo melhor de jogo na segunda etapa, vi um Corinthians muito abaixo no primeiro tempo, melhor na segunda etapa, mas não como deve ser. Essa melhora se deu ao fato de a gente deixar o time mais leve, a vinda do Ramiro para o centro do campo melhorou a participação dele na partida como também a criação de jogadas. Eles podem e vão melhorar muito a partir do momento que tivermos tempo de treinamento, isso acaba atropelando processos, hoje eu até tinha a possibilidade de ter entrado com Cantillo, que me daria o jogo limpo, aberto, mas sebrecarregaria um pouco pela formação da equipe. Optei com a entrada de mais um volante de marcação, isso tornou a equipe pesada no sentido de criação de jogadas. Foi um ponto importante, mas um Corinthians distante do que achamos ideal”.
Luan
“Fez um bom jogo, mas ainda distante daquele Luan que a gente sabe que pode ser, mas temos de entender que o atleta vinha fora de jogo, acabou jogando os 90 minutos, ao longo do jogo ele foi melhorando, então, é óbvio que o atleta precisa de jogo, de ajustes, de uma participação bem efetiva do sistema ofensivo do Corinthians, acho que isso vai vir com o tempo, importante que ele possa jogar e mostrar o futebol que ele tem, mas ainda está distante do que pode ser”.
Preparação contra ex-clube
“O tempo foi muito escasso, foi na base de conversa, vídeo e pouca coisa dentro do campo. A partir do momento que entendemos como seria o jogo, fui passando o que eu conhecia de Atlético, nesse ponto teve até uma certa vantagem, mas do outro lado tinha atletas que sabem como eu penso, acho que o Corinthians entendeu o jogo na segunda etapa, sofreu no primeiro tempo. Ainda longe do ideal, mas tem também o psicológico, uma eliminação após um erro bisonho do árbitro, ou seja, um trabalho não só dentro de campo, mas de conversa também para todo mundo render o que a gente espera”.
Galo
“Difícil eu falar da escalação de sábado, daqui uma semana. Tenho vários atletas, somente o Araos não teve oportunidade de jogar, mas estava cotado para jogar hoje. A escalação depende muito do estado atlético do jogador. Quando vi uma dificuldade de Xavier e Éderson contra o América, eu tive que fazer a alteração, porque o estado físico acabou pesando. A manutenção do Xavier talvez não fosse a melhor ideia, tanto é que eu tiro o jogador no intervalo, mas tenho outros, já citei o Cantillo, talvez deixasse o meio campo muito aberto, mas ao longo da semana a gente vai testar outras formas de jogar, até para que a gente consiga escalar os 11 no melhor momento. Possivelmente a gente tenha a volta do Jô, que vai ajudar muito. Estou tentando achar a formação ideal para aquela partida, o que eu não gosto. Gosto de ter uma equipe definida”.
Jogadores sem história no ataque
“Eu, como técnico, tenho de testar todas as peças para achar o 11 ideal, e o mercado também não te oferece grandes opções. Eu tenho de tentar tirar o máximo de cada jogador, venho tentando fazer, encontrando nesses atletas, em jogos em sequência. A parte de criação vem sofrendo mudanças, por lesões, contusões, ou suspensões, ou queda de rendimento. Normalmente, você arruma a equipe pelo sistema defensivo”
Chegada de Cafú
“Um pouco cedo para eu falar alguma coisa a partir do momento que o atleta ainda não foi anunciado, apresentando. O que importa agora é tentar melhorar todos os atletas que estão no elenco”.
Postura contra times mais fracos
“Eu concordo, acho que nós deveríamos estar nos impondo mais em campo, mas a imposição não está no falar, na parte verbal, ou naquilo que as pessoas pensam, está na imposição de entrar em campo e mostrar o que você é capaz. Nos dois últimos jogos, a equipe melhorou no segundo tempo, após as alterações, a gente tem de ligar uma chave para que os atletas entendam a necessidade que nós temos de fazer os dois tempos bem feitos, porque hoje a gente poderia estar falando de amis dois pontos ganhos, se a equipe estivesse totalmente concentrada desde o primeiro tempo. Fez um jogo abaixo, e teve de correr atrás. Conseguiu empatar cedo, mas foi insuficiente para a vitória. A gente enxerga. A partir do momento que temos só o Brasileiro, temos de equilibrar as partes físicas e técnicas para a equipe não oscilar tanto assim. Essa imposição deve e tem que acontecer, a partir do momento que você está confiante e convicto do que tem que fazer em campo”.
Meta
“Nossa meta é somar o maior número de pontos possíveis e eu estou incomodado com o Corinthians na parte média da tabela, pode brigar por algo mais, mas temos de falar a verdade. O Corinthians acabou ao longo do primeiro turno desperdiçando no primeiro tempo que faz com que você corra atrás. Hoje, foi o início do segundo turno, temos grandes possibilidades, dentro do que é possível. Não adianta ficar sonhando com coisas irreais, temos de ser verdadeiros, e eu sou nas conversas com os jogadores, para fazer com que o Corinthians pare de oscilar no campeonato”.
Salários atrasados
“Desde que cheguei aqui, eu nunca ouvi falar sobre salários ou prêmios atrasados, isso me chama atenção, porque já vivi em outros ambientes, onde isso era muito falado, questionado, aqui, nada sobre isso, então é uma mostra de que nós realmente estamos focados no campeonato”.
Bruno Mendez
“O atleta acabou na minha estreia sendo expulso, o Marllon entrou na sequência, acabou indo bem, está bem junto com o Gil, por isso opção de manter o Marllon, mas o Bruno pode aparecer a qualquer momento na equipe, tem liderança, uma técnica elogiável, não tenho dúvida do acerto da contratação. Já pensei inclusive em utiliza-lo em outras funções, tamanha capacidade técnica dele de situações defensivas. Mas, o fato dele ter sido expulso, o Marllon entrou e acabou seguindo como titular”.